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A Amazônia pode ser considerada um pequeno sorvedouro de CO2 - cerca de 0,5 toneladas/hectare/ano, segundo o pesquisador e coordenador da 3ª Conferência do LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia, Paulo Artaxo. Ele coordenou a plenária do primeiro dia do evento, que vai até 29/7 em Brasília.

A informação de Artaxo baseia-se no balanço efetuado pelas 14 torres do LBA espalhadas pela floresta amazônica. Para aumentar a precisão desses resultados, o LBA colocará aviões sobrevoando a região a 14 km de altura, o que permitirá o monitoramento de toda a área. Segundo o pesquisador, a notícia de que a Amazônia absorve os gases emitidos é um ótimo sinal, pois significa que a floresta está ajudando a limpar a atmosfera, prestando um serviço ambiental extremamente importante para o planeta, apesar da alta incidência das queimadas. "Temos que reduzir o índice das queimadas para permitir que esse serviço seja ainda mais eficiente", afirmou. 75% das queimadas na Amazônia são ilegais. Para Artaxo, o Brasil está atrasado no desenvolvimento de políticas que controlem as ações dos empreendimentos na Amazônia. "É preciso calcular o custo ambiental de um projeto, antes de emitir uma aprovação ou liberar um financiamento na região", disse.

O entendimento dos pesquisadores e cientistas que participam da 3ª Conferência do LBA é o de que os 14% de área original de floresta que já foram desmatados são suficientes para sustentar a economia regional. Eles afirmam que, se forem aplicadas leis fortes de proteção ambiental nos próximos 20 anos e estabelecidos padrões de uso do solo e desenvolvimento sustentável nas áreas desmatadas, será possível preservar os 86% restantes de floresta.


 
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