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A exportação da fumaça das queimadas na Amazônia pode provocar efeitos climáticos em regiões como o sul do Brasil, Argentina, Paraguai, Atlântico Sul e Pacífico equatorial. A afirmação é da pesquisadora e coordenadora geral do CPTEC/INPE - Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Maria Assunção Faus da Silva Dias. Ela participou da plenária de hoje (27) da 3ª Conferência Científica do LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia, com a apresentação "Desmatamento e Queimadas como os forçantes da Mudança Regional Climática na Amazônia". A Conferência vai até o dia 29.

Segundo Assunção, parte da fumaça das queimadas se desloca e permanece no ar, impedindo a chegada da radiação solar ao solo e dando origem às frentes frias. A chuva, por sua vez, "lava" a fumaça e traz para o chão produtos originariamente distantes daquele local, devido à migração dos gases. A penetração de compostos estranhos àquele ecossistema pode causar mudanças, como a exterminação de espécies.

As queimadas também provocam alterações na freqüência e na composição das chuvas. As partículas que ficam no ar fazem com que as gotículas de água tornem- se muito pequenas, retardando o tempo de formação de nuvens e a sua conversão em chuva. Quando ocorre a precipitação, as nuvens estão bastante carregadas, ocasionando as tempestades.

Quando não há queimadas, as nuvens se formam mais rapidamente, transformando-se em "chuva limpa". Isso significa que, em um primeiro momento, as queimadas produzem mais tempestades e menos chuvas locais.

 
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