ID do Resumo: 56

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA EM UMA ÁREA DE FLORESTA NO ESTADO DE RONDÔNIA

A determinação da quantidade de energia disponível (radiação líquida) para os processos biofisiológicos ocorrentes na biosfera é de grande importância em inúmeras áreas de pesquisa. Dentre os componentes do balanço de radiação, a irradiância solar global e a irradiância solar global refletida são mais comumente medidas, sendo escassas informações sobre as radiações de onda longa atmosférica (L_in) e emitida pela superfície (L_out). Esses componentes são muito importantes na determinação do saldo de radiação, principalmente no período noturno, em que as radiações de onda longa atmosférica e emitida pela superfície o determinam. Tendo em vista a necessidade de se ter essas informações, e as poucas medições de L_in na região Amazônica, o presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho de sete equações de estimativa da radiação de onda longa atmosférica em uma área de floresta tropical úmida no Estado de Rondônia. A L_in foi estimada para 30 dias do mês de agosto de 2006 e comparada com valores medidos por um pirgeômetro Kipp&Zonen (CG1), que realizava leituras em intervalos de 30 segundos, e médias a cada 10 minutos em um sítio experimental do LBA, em Rondônia. A equação de Brunt (1932) subestimou a L_in durante todo o dia, enquanto a de Idso (1981) superestimou-a. As demais equações avaliadas hora subestimavam hora superestimavam a L_in. As equações que melhor estimaram a L_in, tanto em base horária quanto em base diária, foram as de Prata (1996) e a de Brutsaert (1975).

Sessão:  Retroalimentação ao Clima - Efeitos do desmatamento no clima regional e global.

Tipo de Apresentação:  Poster