ID do Resumo: 611
Metodologia do projeto Igarapés associada às grades do PPBio: um exemplo de monitoramento da ictiofauna em longo prazo no Parque Nacional do Jaú
Monitoramentos biológicos freqüentemente são requeridos em unidades de conservação e/ou para avaliar impactos de usos da terra sobre diversos organismos. Para ser eficiente um monitoramento necessita de metodologia bem estabelecida e de infraestrutura mínima para ser realizado. Nosso objetivo é relatar as qualidades de um monitoramento da fauna de peixes realizado com a metodologia adotada pelo projeto Igarapés associado à grade de trilhas do PPBio do Parque Nacional do Jaú. Em setembro de 2007 iniciamos o monitoramento da ictiofauna em 10 pequenos igarapés de terra-firme e em 2008 retornamos para uma nova amostragem em um outro momento hidrológico da região. Nas duas coletas caracterizamos fisicamente os igarapés e coletamos os peixes em trechos de 50m. Em apenas 20 dias de campo, identificamos mais de 60 espécies de peixes, sendo 11 destas detectadas apenas na segunda amostragem. Pela facilidade de acesso, foi possível amostrar um grande número de igarapés e retornar exatamente aos mesmos pontos amostrados na primeira excursão, aumentando a abrangência espacial e temporal do monitoramento realizado. Além disso, amostragens feitas com a mesma metodologia possibilitam a comparação de resultados com outros estudos realizados em diferentes áreas da Amazônia. Acreditamos que a utilização do sistema de trilhas do PPBio associada à metodologia do projeto Igarapés é eficaz para a realização de monitoramento em longo prazo.
Sessão: Biodiversidade - Redes de parcelas permanentes para inventários de biodiversidade e estoques de carbono: integrando metas taxonômicas e de ecosistema.
Tipo de Apresentação: Poster
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