ID do Resumo: 691
Trocas de Dióxido de carbono e estimativas do footprint de torres em áreas de platô e baixio na Reserva Biológica do Cuieiras, Amazônia Central
Neste estudo comparamos o ciclo médio diário dos fluxos de CO2, calor sensível, calor latente medidos em uma floresta de terra firme em duas torres de fluxo, uma no platô e a outra no baixio e estimamos os seus “footprints”. No platô, os valores médios diários foram de -2,2 μmol m-2s-1 para o fluxo de CO2, 179 Wm-2 para o saldo de radiação, 30,5 Wm-2 para o calor sensível e 69,3 Wm-2 calor latente. No baixio, os valores médios diários foram de -1,9 μmol m-2s-1para o fluxo de CO2, 137,5 Wm-2 para o saldo radiação, 30,1 Wm-2 para o calor sensível e 52 para o calor latente. O ciclo diário do fluxo de CO2 apresentou valor máximo de 7,2 μmol m-2s-1 no platô e 6,9 μmol m-2s-1 e mínimo de -19,3 μmol m-2s-1 no platô e -15,6 μmol m-2s-1 no baixio. O ciclo diário do saldo de radiação variou de -22,8 Wm-2 durante a noite no baixio e no platô de -1,3 Wm-2 e pico de 675,51 Wm-2 no baixio e de 511 Wm-2 no platô. O ciclo diário do fluxo de calor sensível variou entre e -6,1 e 126 Wm-2 no platô e 3,2 e 122 Wm-2 no baixio. O ciclo diário do calor latente apresentou variabilidade com máximo de 267 Wm-2 e mínimo de -2,7 Wm-2 durante a noite no platô, e máximo de 210 Wm-2 e mínimo de -2 W m-2 no baixio. O modelo do “footprint” indica possíveis contribuições de áreas distantes até 3 km na torre do platô, ao contrário da torre do baixio, onde o modelo indica a contribuição de áreas próximas, distantes na grande maioria até 300 metros da torre.
Sessão: Carbono - O que se aprendeu e o que ainda há para aprender a partir da rede de torres de fluxos na Amazônia.
Tipo de Apresentação: Poster
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