ID do Resumo: 55
OS FLUXOS DE CALOR LATENTE E SENSÍVEL E A CONCENTRAÇÃO DE CO2, ASSOCIADOS AOS ELEMENTOS BIÓTICOS NA AMAZÔNIA
A floresta Amazônica desempenha um papel ativo em relação às trocas energéticas com a atmosfera dentro do sistema biosfera-atmosfera. Um aspecto interessante deste sistema complexo é constituído pela relação entre variáveis do microclima e a ocorrência de insetos. Este é o objetivo desta pesquisa que procura correlacionar número de indivíduos capturados com fluxos turbulentos medidos em torre instalada em floresta. O conjunto de anemômetro e termômetro sônico 3D da Solent, Gill Instrument e a sonda LI-7500 foram responsáveis por registrar os dados de fluxos de calor sensível (H), latente (LE) e de CO2, através do método das covariancias. Os fluxos de H e LE no decorrer das 24h do 3º mês menos chuvoso de 2005 (setembro), apresentaram médias de 97,6±13,4W.m-² e 255±30,8 W.m-², durante o dia e -17,1±8,8W.m-² e 11,5±39,3W.m-², para a noite, respectivamente, com um total de 44,2mm de chuva e concentração de CO2 de 365,23±17,11 mgCO2. Durante o 3º mês mais chuvoso de 2005 (dezembro), os fluxos médios de H e LE foram de 63±31,4W.m-² e 172,7±68,8 W.m-², para o dia e -10,9±4,1W.m-² e 7,5±40W.m-² para a noite, respectivamente, com um total de 343,9mm de chuva e concentração de CO2 de 415,32±24,55 mgCO2. Os meses analisados coincidem com campanhas de coleta de mosquitos e levando-se em conta a quantidade de indivíduos capturados estes meses apresentaram diferenças significantes, sendo contados mais de 11.000 indivíduos em setembro e menos de 6.000 em dezembro, mostrando que os fluxos de energia e a chuva estão correlacionados com a proliferação das espécies.
Palavras chaves: Biodiversidade, Fluxos de Energia, Floresta Amazônica, Caxiuanã
Sessão: Carbono - O que se aprendeu e o que ainda há para aprender a partir da rede de torres de fluxos na Amazônia.
Tipo de Apresentação: Poster
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