ID do Resumo: 643
Monitoramento com imagens de alta resolução como ferramenta de controle, fiscalização e licenciamento no Estado do Acre
O desmatamento ilegal tem sido uma grande ameaça à preservação da floresta Amazônica. O Estado do Acre vem tentando reduzir esta prática, intensificando o processo de fiscalização e monitoramento e criando políticas públicas que objetivam minimizar os impactos ambientais, como por exemplo, as propostas de Manejo Florestal. O Estado tem usado das geotecnologias como sensoriamento remoto e geoprocessamento, como ferramentas importantes para a detecção de atividades de transformações de uso da terra. No caso específico do Estado do Acre, 90% dos polígonos de desmatamento têm tamanho de até 10 ha , segundo informações do projeto de monitoramento do Estado, elaborado com imagens Landsat. No intuito de melhorar o processo de monitoramento e fiscalização, o Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC) iniciou em 2007 uma experiência nova, partindo do uso de imagens de satélite de alta resolução, para acompanhar e subsidiar com maior precisão a evolução do desmatamento na parte leste do Estado. O satélite utilizado foi o Formosat-2 que possui resolução espacial de 8m para as bandas multiespectrais e de 2m para a pancromática, que possibilita maior nível de detalhamento na identificação das áreas desmatadas, bem como o uso de escala para análise de 1:15.000. Através desta iniciativa o Estado do Acre melhorou significativamente a sua capacidade de acompanhar a dinâmica do desmatamento para fins de fiscalização, monitoramento e controle.
Sessão: Mudanças de Uso e Cobertura das Terras e suas Dimensões Sociais - Tendências atuais e futuras de mudanças de uso e cobertura da terra e intensificação da agricultura.
Tipo de Apresentação: Poster
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