Estudo da Variação da Temperatura e Umidade do Solo em Diferentes Sítios do Projeto Milênio-LBA durante o Período de 2003
Marco Antônio
Vieira
Ferreira, Universidade Federal do Pará-UFPA, marcoavf@ufpa.br
(Apresentador)
Mauricio
Castro
da Costa, Universidade Federal do Pará-UFPA, mcc@ufpa.br
Júlia
Clarinda Paiva
Cohen, Universidade Federal do Pará-UFPA, jcpcohenf@ufpa.br
José Ricardo
Santos
de Souza, Universidade Federal do Pará-UFPA, jricardo@ufpa.br
Igor
Silvestre
da Silva, Universidade Federal do Pará-UFPA, iss@ufpa.br
Foram analisados dados do ano de 2003 para determinar as médias mensais e diárias das variáveis físicas de temperatura e umidade do solo. Os solos possuem características físicas e variação temporal de sua troca de calor e água com o subsolo e com a atmosfera que determinam preponderantemente os seus perfis de temperatura e umidade observados em um dado local.
As temperaturas nos solos foram medidas por sondas de termistores a 5, 20 e 50cm de profundidade, sob área de manguezal, pastagem e floresta natural nativa, no leste da Amazônia. Os conteúdos volumétricos de umidades dos solos nas camadas de 30cm de profundidade, nos sítios de pastagem e floresta, também foram monitorados por sondas de reflectômetro de sinais eletromagnéticos.
Os resultados mostram que, o fluxo de radiação incidente, que em grande parte controla a umidade e temperatura do solo, faz com que a cobertura vegetal desses ecossistemas desempenhem papel importante no grande intervalo observado de suas variáveis físicas.
Durante o período estudado foram observados que os máximos valores de temperatura do solo ocorreram em área de pastagem com valores de aproximadamente, Ts0,5cm 33,66°C,Ts20cm 33,66°C, Ts50cm 33,55cm °C no mês de novembro, e mínimos em área de floresta Ts0,5cm 24, 42°C, Ts20cm 24,67°C , no mês de janeiro. Em relação aos valores de umidade do solo, foram encontrados em área de pastagem valores máximos de aproximadamente 0,28% em maio, enquanto que na área de floresta o máximo valor observado foi da ordem de 0,44% em junho, e os menores valores encontrados na área de pastagem 0,08% no mês de outubro e 0,28% em área de floresta no mês de dezembro.
Este trabalho mostra a grande variabilidade sazonal das variáveis estudadas e o efeito de atenuação que a vegetação de grande porte exerce sobre os mesmos.
Submetido por Marco Vieira Ferreira em 31-MAR-2005