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Acúmulo de nutrientes foliares em três espécies pioneiras após correção do solo e adubação fosfatada em área degradada por pastagens na Amazônia.

Carlos Eduardo Moura Silva, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, cems@inpa.gov.br (Apresentador)
José Francisco de Carvalho Gonçalves, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, jfc@inpa.gov.br
Ronaldo Ribeiro de Morais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, biomorais@zipmail.com.br
Glaudecy de Oliveira Ribeiro, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, glaudecy_ribeiro@zipmail.com.br

Grandes áreas de florestas na Amazônia têm sido transformadas em pastagens. Contudo, o manejo deficiente e a baixa fertilidade natural desses solos contribuem para o rápido declínio da produtividade dessas pastagens que, posteriormente, são abandonadas, dando lugar a uma sucessão secundária emergente. Portanto, com o objetivo de obter informações sobre o comportamento nutricional de plantas nesses sítios degradados, formulou-se a hipótese que as espécies mais comuns nesses ambientes degradados: Vismia japurensis, Bellucia grossularioides e Laetia procera , apresentam estratégias diferenciadas quanto ao acúmulo de nutrientes foliares em períodos distintos de precipitação. O estudo foi realizado numa área de sucessão secundária com 6 anos após o abandono, localizada na Estação Experimental da Embrapa situada no km 54 da BR-174 (2o 34’ S, 60o 02’ W), Manaus, AM, Brasil. O experimento consistiu de quatro tratamentos: 1- Controle (sem adubação); 2- Aplicação de fosfato (P); 3- Aplicação de fosfato e calagem (P+Ca); e 4- Aplicação de fosfato, calagem e gessagem (P+Ca+G). As determinações das concentrações dos nutrientes foliares foram realizadas nos períodos chuvoso e seco. V. japurensis apresentou os menores teores de magnésio (Mg) no período seco. B. grossularioides acumulou mais nitrogênio (N) nos diferentes períodos de precipitação. L. procera acumulou mais cálcio (Ca) no período chuvoso e mais manganês (Mn) em ambos os períodos. Os teores foliares de N aumentaram na B. grossularioides e na L. procera, no período de menor precipitação. L. procera acumulou menos zinco (Zn) em relação as demais espécies, além disso, o teor de Zn foi menor no período seco. Conforme estabelecido na hipótese original, as espécies B. grossularioides e L. procera demonstraram os melhores desempenhos nutricionais, exibindo maiores teores de nutrientes, em particular ao N, Ca, Mg, Mn e Zn nos diferentes períodos de precipitação (Fontes financiadoras: CNPq / Projeto LBA).

Submetido por Carlos Eduardo Moura da Silva em 31-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  B (Biogeoquímica)

Sessão:   Sessão Poster de B (BIOGEOQUÍMICA)

ID do Resumo: 89

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