Aporte de Material Vegetal em Pastagem Degradada Submetida a Estratégias para Recuperação no Estado de Rondônia
Fernando
Célio
Limonge, Centro de Energia nuclear na Agricultura, flimonge@esalq.usp.br
(Apresentador)
Cristiano
Alberto
Andrade, Instituto Agronomico de Campinas, andrade@iac.sp.gov.br
Carlos
Clemente
Cerri, Centro de Energia nuclear na Agricultura, cerri@cena.usp.br
Cassia
de Cassia
Picolo, Centro de Energia nuclear na Agricultura, mpiccolo@cena.usp.br
Brigitte
Josefine
Feigl, Centro de Energia nuclear na Agricultura, beduardo@cena.usp.br
O experimento foi realizado na Fazenda Nova Vida, localizada no município de Ariquemes – RO. Cinco estratégias visando a recuperação de uma pastagem degradada foram avaliadas durante os meses de dezembro de 2004, janeiro e fevereiro de 2005: 1 - Controle; 2 - Herbicida + NPK + micronutrientes; 3 - Gradagem + NPK + micronutrientes; 4 – Aração/gradagem + plantio de arroz + NPK + micronutrientes; e 5 – Aração/gradagem + plantio de soja + PK + micronutrientes. A forrageira utilizada foi aBrachiaria brizantha. Nas parcelas experimentais, com 900 m2, a coleta do material vegetal foi feita por meio da retirada de todo o material vegetal depositado sobre o solo e totalmente destacado da planta, em três subparcelas (2 m2 cada), logo após o pastejo do gado. O acesso dos animais foi controlado pela altura residual do pasto, ou seja, o pastejo foi feito até uma altura residual da forrageira igual à cerca de 15 cm. As subáreas de coleta foram limpas antes do pastejo, quantificando-se, desse modo, somente o aporte de material vegetal provocado pelo acesso do gado ao pasto. Os aportes variaram entre 71 e 367 kg ha-1, dependendo da época de coleta e tratamento considerados. Os tratamentos 1 e 2 exibiram os menores valores médios dentre as estratégias avaliadas (147 e 163 kg ha-1, respectivamente), o que foi provavelmente reflexo das menores produtividades da forrageira nesses tratamentos. As demais estratégias tiveram valores de aporte semelhantes, com média de 251 kg ha-1. Tais valores, a médio e longo prazos, respeitando mesma tendência de comportamento verificada no presente estudo, poderão determinar alterações na quantidade e qualidade da matéria orgânica do solo, inclusive com efeitos no padrão de ciclagem de nutrientes e sustentabilidade da produção.
Submetido por Fernando Célio Limonge em 31-MAR-2005