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Partição do Saldo de Radiação em Fluxo de Calor Latente em Áreas de Floresta Amazônica e Floresta de Transição Amazônia Cerrado

Nara Luísa Reis de Andrade, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, naraluisa@pop.com.br (Apresentador)
Renata Gonçalves Aguiar, Universidade Federal de Rondônia - UNIR.Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, rgaguiar@cpd.ufmt.br (Apresentador)
Luciana Sanches, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, lsanches@cpd.ufmt.br
João Areis Ferreira Barbosa Barbosa Júnior, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, johnareis@pop.com.br
Leonardo José Gonçalves Aguiar, Universidade Federal de Rondônia - UNIR., veraneiro@yahoo.com.br
Anderson Teixeira Telles, Universidade Federal de Rondônia - UNIR., andersong3@ibest.com.br
Nicolau Priante Filho, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, nicolaup@terra.com.br

A Floresta Amazônica é uma grande fornecedora de vapor de água (calor latente) para a atmosfera, o entendimento dos processos relacionados aos fluxos de calor latente é relevante, visto que desempenham papel importante no funcionamento do clima e na biologia da Terra. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento da partição do saldo de radiação (Rn) em fluxo de calor latente (LE) em uma área de Floresta Amazônica e outra de Floresta de Transição Amazônia Cerrado nas diferentes estações: úmida, úmida-seca e seca, com dados do ano de 2001. As medidas de fluxos foram realizadas pelo sistema de covariância de vórtices turbulentos e do saldo de radiação por saldo-radiômetros, ambos instalados em duas torres micrometeorológicas, uma localizada a aproximadamente 80 km de Ji-Paraná-RO (10º04’42”S: 61º52’1”O) (área de Floresta Amazônica) e outra localizada a aproximadamente 50 km NE de Sinop-MT (11°24’45”S: 55°19’30”O) (área de Floresta de Transição). Os resultados das regressões lineares realizadas entre o saldo de radiação e o fluxo de calor latente mostraram que na estação seca e na úmida a partição do saldo de radiação em fluxo de calor latente apresentou valores semelhantes. Na estação úmida-seca a Floresta de Transição apresentou um percentual maior do saldo de radiação dissipado em fluxo de calor latente em relação às estações úmida e seca desta área, e a área de Floresta Amazônica na mesma estação apresentou valores intermediários entre as estações úmida e seca. Logo, as duas áreas de florestas mostraram comportamentos diferentes na partição de energia na estação úmida-seca.

Submetido por Nara Luísa Reis de Andrade em 31-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  PC (Física do Clima)

Sessão:   PC-III: Camada limite planetária

ID do Resumo: 85

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