Comparação entre Efluxo de CO2 do Solo e Serrapilheira em Floresta em Rondônia
Juliano
Alves de
Deus, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, julianoalde@yahoo.com.br
(Apresentador)
Fernando
Luiz
Cardoso, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, cardoso@unir.br
Kécio
Gonçalves
Leite, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, keciog@yahoo.com.br
Anderson
Teixeira
Telles, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, andersong3@hotmail.com
Leonardo
José Gonçalves
Aguiar, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, veraneiro@yahoo.com.br
Ailton
Marcolino
Liberato, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, ailtonliberato@yahoo.com.br
Humberto
Ribeiro
Rocha, Universidade de São Paulo, humberto@model.iag.usp.br
Helber
Custódio de
Freitas, Universidade de São Paulo, helbercf@model.iag.usp.br
Antônio
Ocimar
Manzi, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, manzi@inpa.gov.br
Jorge
Luiz Nepomuceno
Lima, UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia, jlnlimaj@unir.br
Fabrício
Berton
Zanchi, Vrije Universiteit, faberzanchi@hotmail.com
Os fluxos de Dióxido de Carbono na natureza são importantes reguladores da variabilidade climática global. Sua influência está ligada às atividades de troca de matéria e energia nos ecossistemas e à participação da biosfera na emissão e remoção de gases estufa, sendo
por este motivo estudados quanto à sua relação com o aquecimento
global. A parte destes fluxos que provém do solo é conhecida como
Efluxo de CO2 do Solo ou Respiração do Solo. Um importante parâmetro no entendimento do Efluxo de CO2 é a produção de Serrapilheira.
Este trabalho analisa a produção de folhas e galhos em floresta para a
quantificação de Biomassa, visando investigar a relação entre a
produção da Serrapilheira e a Respiração do Solo. O sítio experimental
é uma floresta primária localizada na Fazenda Itapirema, em Ji-Paraná,
Rondônia. A produção de serrapilheira foi monitorada no período de setembro de 2003 a outubro de 2004. Observou-se um decrescimento na produção média de biomassa sobre o solo no período chuvoso, aumentando gradativamente em meados de abril de 2004, até atingir um máximo em setembro de 2004. Para o efluxo se observa um crescimento no período de setembro de 2003, quando a produção da serrapilheira está decrescendo, atingindo picos em dezembro de 2003, quando a produção de serrapilheira está baixa. Isto acontece porque nos período secos, as atividades orgânicas das plantas e de microorganismos relacionados com o efluxo de carbono diminuem, fazendo com que a respiração do solo diminua. As árvores perdem mais biomassa devido a menor disponibilidade de água, aumentando a produção da serrapilheira. No período chuvoso ocorre o contrário. Observa-se,também, uma alternância temporal de picos no efluxo, o que sugere uma sensibilidade a fatores locais.
Submetido por Juliano Alves de Deus em 31-MAR-2005
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)
Sessão: Sessão: Vegetação, serrapilheira e solo na dinâmica do carbono em ecossistemas florestais