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Variação Sazonal das Taxas de Respiração de um Ecossistema de Manguezal

Vanda Sales Andrade, Universidade Federal de Viçosa (UFV), vanda007@yahoo.com (Apresentador)
José Maria Nogueira Costa, Universidade Federal de Viçosa (UFV), jmncosta@ufv.br
Antonio Lola Costa, Universidade Federal do Pará (UFPA), lola@ufpa.br
Rommel Costa Silva, Universidade Federal de Viçosa (UFV), rbcsilva@yahoo.com.br
Yadvinder S. Malhi, University Press Oxford, yadvinder.malhi@ouce.ox.ac.uk
Júlia Clarinda Paiva Cohen, Universidade Federal do Pará (UFPA), jcpcohen@ufpa.br
João de Athaydes Silva Júnior, Universidade Federal do Pará (UFPA), athaydes@ufpa.br
Paulo Henrique Lopes Gonçalves, Universidade Federal do Pará (UFPA), phlg@ufpa.br

Os manguezais constituem um dos ecossistemas mais importantes e vulneráveis do Brasil. A dinâmica desse ecossistema mudou consideravelmente durante o século XX, devido as mudanças no uso da terra, com a expansão de áreas cultivadas, pastagens e corte de árvores. O presente trabalho teve como objetivo quantificar as magnitudes dos fluxos de CO2, durante o período noturno em um ecossistema de manguezal e analisar as suas sazonais com base em variáveis meteorológicas pertinentes. A área de estudo está localizada no município de Bragança-PA (01º 03’ S’, 46º 45’W e altitude média de 29 m), a nordeste do Estado do Pará. Na área de estudo foi instalada uma torre micrometeorológica de 30 m de altura, com sensores para medições meteorológicas além de um sistema de covariância de vórtices turbulentos (Sistema EdiSol, MONCRIEFF et al., 1997) para medições dos fluxos de CO2. Foram utilizados dados correspondentes a 211 períodos noturnos referentes ao período de novembro de 2002 a setembro de 2003. Os fluxos noturnos médios horários de CO2, que representam as taxas de respiração do ecossistema, apresentou uma tendência de queda gradual, das 19 h até 5 h, acompanhando aproximadamente, a variação da temperatura do ar, que foi a variável mais fortemente correlacionada com a respiração do ecossistema. A taxa média de respiração noturna durante o período de novembro de 2002 a agosto de 2003 foi de 4,98 µmol.m-2.s-1. As menores taxas de respiração ocorreram durante a estação chuvosa (1,98 µmol.m-2.s-1), enquanto os maiores valores ocorreram em junho (12,26 µmol.m-2.s-1), na transição entre a estação chuvosa e a estação menos chuvosa. A variação sazonal das taxas de respiração acompanhou aproximadamente as variações da temperatura do ar, mostrando a relação de dependência entre a respiração do ecossistema e a temperatura do ar.

Submetido por Vanda Andrade em 31-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   Sessão: O carbono: da fisiologia vegetal à dinâmica dos ecossistemas

ID do Resumo: 75

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