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Biomassa e dinâmica de raízes em Sistemas Agroflorestais Implantados em Áreas de Pastagens abandonadas da Amazônia Central

Jorge Luis Enrique Gallardo Ordinola, INPA, ilegos@hotmail.com (Apresentador)
Flávio Jésus Luizão, INPA, fluizão@inpa.gov.br
Elisa Vieira Wandelli, EMBRAPA-CPAA, elisa@vivax.com.br
Erick C.M. Fernandes, Cornell University, ecf3@cornell.edu

Os objetivos desse trabalho foram: estimar a massa de raízes e a distribuição de carbono e nutrientes na biomassa de raízes sob diferentes espécies de árvores em regeneração natural e Sistemas Agroflorestais e Estimar a produção e a taxa de decomposição de raízes finas nas principais espécies dos sistemas agroflorestais e da capoeira. Para o primeiro objetivo, utilizou-se o método da trincheira: em cada trincheira as raízes foram separadas por espécie de planta e por classe de diâmetro a cada 10 cm, até 1 m. de profundidade. A massa de raízes acima de 2 mm foi maior na CAP (20,8 Mg.ha-1) do que no sistema agrossilvipastoril, ASP1 (5,33 Mg.ha-1), mas não estatisticamente diferente do sistema agrossilvicultural, AS1 (13,1 Mg.ha-1). A Vismia sp., apresentou maior massa de raízes do que as espécies de árvores dos SAFs. No sistema AS1, a pupunha foi a espécie que produziu maior massa de raízes (4,93 Mg.ha-1). Embora a capoeira e sua espécie dominante, Vismia sp., tenham apresentado maiores biomassas de raízes, estas se concentram nas classes de diâmetros maiores, e têm baixas concentrações de nutrientes, em princípio contribuindo pouco para a estruturação e melhoria do solo. Para o segundo objetivo, utilizou-se o método do trado. As raízes foram coletadas, a cada 10 cm, até 30 cm de profundidade e separadas do solo por lavagens sucessivas, sendo separadas por espécie de planta. Foram encontradas maiores quantidades de raízes finas nos primeiros 10 cm do solo de (60-84% do total de raízes). As maiores biomassas foram encontradas nas palmeiras pupunha (4,93 Mg.ha-1 ) e açaí (3,02 Mg.ha-1). As maiores biomassas de raízes foram encontradas na estação seca, no mês de setembro, nas três profundidades e para todas as espécies; A produção anual de raízes finas variou de 0,36 Mg.ha-1 no lacre a 2,85 Mg.ha-1 no açaí.

Submetido por Jorge Luis Enrique Gallardo Ordinola em 31-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   Sessão: Vegetação, serrapilheira e solo na dinâmica do carbono em ecossistemas florestais

ID do Resumo: 74

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