Comportamento do Albedo em uma Área de Pastagem Após Corte de Manutenção da Urochloa Brizanta Interna ao Cercado em Rondônia
Leonardo
José Gonçalves
Aguiar, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, veraneiro@yahoo.com.br
(Apresentador)
Fernando
Luiz
Cardoso, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, cardoso@unir.br
Celso
Von
Randow, Wageningen University & Research Centre, celso.vonrandow@wur.nl
Maria
Rosângela
Soares, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, marosangela@msn.com
Ailton
Marcolino
Liberato, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, ailtonliberato@yahoo.com.br
Anderson
Teixeira
Telles, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, andersong3@hotmail.com
Juliano
Alves de
Deus, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, julianoalde@yahoo.com.br
Kécio
Gonçalves
Leite, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, keciog@yahoo.com.br
Antônio
Ocimar
Manzi, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, manzi@inpa.gov.br
Edgar
Martinez
Marmolejo, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, edgar@unir.br
Fabrício
Berton
Zanchi, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, faberzanchi@hotmail.com
Renata
Gonçalves
Aguiar, Universidade Federal de Rondônia - UNIR, rgaguiar@cpd.ufmt.br
Em sítios experimentais localizados em áreas de pastagem torna-se necessário à utilização de um cercado para proteger a torre micrometeorológica e os equipamentos da ação do gado. Dentro deste cercado, como não tem a influência direta do gado, a gramínea fica muito maior que do lado de fora, sendo necessário fazer cortes periódicos desta área durante o ano a fim de igualar a altura da gramínea. O estudo do comportamento do albedo após o corte da Urochloa brizanta interna ao cercado se torna importante para definir quanto esta variável está sendo influenciada pelo corte, e conseguindo estimar isso, pode-se ajustar os dados. Nesta análise foram utilizados dados de radiação solar incidente, precipitação, umidade e temperatura do ar, pertencentes ao Experimento de Grande Escala da Biosfera–Atmosfera na Amazônia (LBA), coletados em uma área de pastagem, situada na Fazenda Nossa Senhora (FNS), em Ouro Preto D’Oeste – RO. Foram estudados sessenta e quatro dias na estação úmida e vinte e sete dias no período de transição entre a estação úmida e a seca, onde foram utilizados dados de dois cortes da Urochloa interna para os dois períodos analisados. Os resultados obtidos indicam um aumento do albedo na estação úmida de 2% no primeiro corte e de 2,6% no segundo, no período de transição os valores encontrados foram de 1% e 2,3%, respectivamente, atingindo o valor máximo no segundo ou terceiro dia após o corte da gramínea nos dois períodos analisados, seguido de uma queda de 8,5% e 9% para a estação úmida e de 4,5% e 5,2% para o período de transição, com valores mínimos obtidos no décimo sétimo e vigésimo primeiro dia após o corte para a estação úmida, e no quinto e décimo segundo dia para o período de transição.