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Soluções de problemas em medidas de trocas líquidas de CO2 e H2O em ecossistemas (NEE) de florestas: continuidade e consistência de dados.

Jean Reinildes Pinheiro, UFMT, jean@cpd.ufmt.br (Apresentador)
Jorge Luiz Brito Faria, UFMT, hulk@cpd.ufmt.br
Marcelo Sacardi Biudes, UFMT, biudes@cpd.ufmt.br

Desde o início do estudo de NEE em florestas, uma grande barreira para a correlação estatística de dados com alguma fenomenologia observada em tais ambientes é a contínua aquisição de parâmetros físicos/climatológicos coletados por diversos sensores instalados geralmente em locais de difícil acesso, como é o caso da Floresta Amazônica. Diversos fatores contribuem com esta adversidade: instalações mal dimensionadas, fatores ambientais, equipamentos inadequados para as condições locais, treinamento insuficiente dos operadores, dificuldades logísticas em geral como veículos, ferramentas, materiais de reposição e consumo, entre outros. Ao se tentar minimizar os efeitos negativos de um desses fatores, algum outro problema se potencializa. Como os locais são de difícil acesso, se faz necessário o uso de dispositivos de aquisição que permitam um prolongado armazenamento de dados, sondas resistentes às condições ambientais e que necessitem de pouca manutenção e eventuais calibrações. Muitas soluções levam em consideração o custo/benefício do sistema, e portanto implementações onerosas podem ser boas investidas se considerarmos a possibilidade de perda de informações por até uma temporada inteira de medições. Em Sinop, cidade situada a noroeste do Estado de Mato Grosso, foi utilizado um sistema de aquisição para medidas de vórtices turbulentos com um conversor analógico-digital (A/D), um analisador de gases (IRGA) de caminho aberto, um anemometro sônico 3R e um Palmtop. Aqui encontramos diversos problemas em potenciais: o travamento do conversor A/D, a baixa capacidade de armazenamento do Palmtop, o curto período de tempo para calibração do IRGA e o grande consumo de energia. A solução adotada foi a substituição deste sistema por um IRGA com maior estabilidade química (e portanto, menor necessidade de calibrações periódicas), um anemometro sônico compatível como o sistema de aquisição e por fim, um DataLogger programável e versátil. Tal solução diminuiu as possibilidades de erros por conter um número reduzido de etapas.

Submetido por Jorge Luiz Brito de Faria em 30-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   CD-II: Trocas de carbono entre a biosfera e atmosfera

ID do Resumo: 70

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