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Métodos Empíricos para Determinação da Evapotranspiração de Referência em uma Floresta de Transição

Nara Luísa Reis de Andrade, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, naraluisa@pop.com.br (Apresentador)
Luciana Sanches, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, lsanches@cpd.ufmt.br
Rozilaine Ap. Pelegrine Gomes de Faria, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, rozilaine@cpd.ufmt.br
José de Souza Nogueira, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, nogueira@cpd.ufmt.br
Nicolau Priante Filho, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, nicolaup@terra.com.br
George Louis Vourlitis, California States University San Marcos, georgev@csusm.edu

A ação da floresta no equilíbrio dos ecossistemas vem ocupando cada vez mais lugar de destaque, pois essas ações não estão limitadas regionalmente, influenciando outras regiões em razão da alta disponibilidade de água e energia; exercendo importante papel na moderação da temperatura superficial e contribuindo para o controle da umidade do ar por meio da evapotranspiração. A evapotranspiração (ETo) representa a transferência de vapor d’água das superfícies vegetadas, pelos processos físicos simultâneos de evaporação e transpiração, transformando a energia disponível no meio em calor latente que será transportado na atmosfera. Em florestas (reservas hídricas), ETo é um fator fundamental do ponto de vista ambiental, em função de controlar fatores climáticos e hidrológicos locais e consequentemente globais, que podem interferir diretamente na radiação, temperatura próxima à superfície, precipitação e umidade entre outros. Com isso torna-se importante conhecer sua variação em florestas de transição, visto que mudanças no uso da terra – precedido por queimadas e desmatamento – têm sido uma constante nessas regiões. O presente estudo foi realizado em uma Floresta de Transição Amazônia Cerrado, localizada a 50 km de Sinop (11°24,45’ S; 55°19,50’O), durante os anos de 2001 a 2003. Foram estimados valores médios mensais de evapotranspiração de referência por diferentes métodos empíricos – Thornthwaite (1948), Hargraves & Samani (1985), e Penman Montheith (1965) – e comparados com valores obtidos de evapotranspiração medida. A ETo medida foi obtida pelo método de vórtices turbulentos por equipamentos instalados em uma torre micrometeorológica. A ETo medida apresenta uma sazonalidade característica com seus menores valores na estação seca, e maiores valores na estação úmida. A análise de regressão linear simples (ETo medida= bETo estimada) utilizada para avaliar os métodos empíricos estudados mostrou uma tendência a superestimar a evapotranspiração na área em estudo.

Submetido por Nara Luísa Reis de Andrade em 30-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  PC (Física do Clima)

Sessão:   Sessão Poster de PC: Física do Clima

ID do Resumo: 66

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