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Estudo da Demanda Bioquímica de Oxigênio nos Rios Teles Pires e Cristalino

Neuza Maria Ruiz Mateus, UNEMAT, neuza.mateus@bol.com.br (Apresentador)
Kelli Cristina Aparecida Munhoz, UNEMAT, kwmm@terra.com.br
Alex Vladimir Krusche, CENA/USP, alex@cena.usp.br
Cristiane Akemi Umetsu, UNEMAT, cris_umetsu@yahoo.com.br (Apresentador)
Higo José Dalmagro, UNEMAT, higo@ctd.ufmt.br
Leandro Gomes de Almeida, UNEMAT, leaeiou@hotmail.com
Vanessa Aparecida dos Santos, UNEMAT, vanessafloresta@yahoo.com.br

O rio Teles Pires e o rio Cristalino fazem parte de uma mesma bacia hidrográfica que ocupa uma área de aproximadamente 146.600 km2 incluindo os Estados de Mato Grosso e Pará. O Teles Pires nasce no município de Primavera do Leste e suas águas banham dois importantes biomas brasileiros: o cerrado e a floresta amazônica e o rio Cristalino nasce na Serra do Cachimbo, no estado do Pará e é um dos afluentes da margem direita do Rio Teles Pires. O rio Teles Pires é um rio de coloração azul-esverdeada e o rio Cristalino tem coloração escura. Este trabalho tem por objetivo estudar a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), que é a biodegradação aeróbica da matéria orgânica, nos dois rios. O trabalho foi desenvolvido no período de setembro de 2004 a janeiro de 2005, com coletas quinzenais. No rio Teles Pires a concentração média de oxigênio dissolvido encontrada em setembro, período seco, foi de 6,865 mg/L e em janeiro, período chuvoso, foi de 5,620 mg/L, já a pressão parcial média de CO2, no Teles Pires, em setembro foi de 1634,386 ppm e em janeiro foi de 2438,950 ppm. Já no rio Cristalino a concentração média de oxigênio em setembro foi de 6,810 mg/L e em janeiro foi de 5,610 mg/L, enquanto a pressão parcial média de CO2 em setembro foi de 1882,056 ppm e em janeiro foi de 3048,495 ppm. Nota-se que no período chuvoso, para ambos os rios, a concentração de oxigênio dissolvido diminui em relação ao período seco, já a pressão parcial de CO2 aumenta no período chuvoso. Isso ocorre devido a DBO ser maior no período chuvoso, onde há maior concentração de matéria orgânica nos rios, assim se aumenta o consumo de oxigênio para degradar os compostos orgânicos e, conseqüentemente, aumenta-se a formação de CO2.

Submetido por Neuza Maria Ruiz Mateus em 30-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  SH (Hidrologia e Química das Águas)

Sessão:   Sessão Poster de SH (HIDROLOGIA E QUÍMICA DAS ÁGUAS)

ID do Resumo: 46

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