Estudo dos Gases de Efeito Estufa na Atmosfera Amazônica
Monica Tais
Siqueira D'Amelio, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, monicatais@yahoo.com
(Apresentador)
Luciana
Vanni
Gatti, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, lvgatti@ipen.br
Elâine
Arantes Jardim
Martins, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, elaine@ipen.br
Lilian
Polakiewicz, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, lica_polak@hotmail.com
John
Miller, NOAA, john.b.miller@noaa.gov
Andrew
Crotwell, NOAA, andrew.crotwell@noaa.gov
Pieter
Tans, NOAA, pieter.tans@noaa.gov
Este projeto faz parte do projeto do LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), denominado “Vertical profiles of carbon dioxide and other trace gas species over Amazon basin using small aircraft”.
Desde Dezembro de 2000, temos medido perfis verticais de CO2, CH4, CO, H2, N2O e SF6 sobre a Amazônia Central e a costa do Brasil. Amostras são coletadas com aviões de pequeno porte entre a superfície até 4 km (Santarém) ou 5 km (Fortaleza) utilizando malas de amostragem portáteis semi-automáticas (PFP) provenientes da NOAA/CMDL. As PFP’s consistem em 17 frascos de vidro com 750 mL de volume pressurizados a cerca de 3 bar para possibilitar a medida dos gases desejados. Até o final de 2003, as PFP’s eram enviadas de Boulder, Colorado para o Brasil, onde eram preenchidas, e retornadas ao Colorado para análise.
A estratégia foi mudada para aumentar a freqüência das medidas, que foram dificultadas devido a problemas inerentes ao transporte das amostras entre Brasil e os EUA. Para realizar esta estratégia, uma réplica do sistema de análise de gases traço da NOAA/CMDL foi instalada no IPEN/LQA em maio de 2004. Entretanto, algumas adaptações metodológicas foram necessárias devido às diferentes condições de temperatura, pressão, umidade e qualidade dos gases carreadores. A precisão analítica para este sistema no Brasil é: CO2, 0.025 ppm; CH4, 3.4 ppb; CO, 1.3ppb; H2, 3.4 ppb; N2O, 0.22 ppb; SF6, 0.04 ppt. Talvez, mais importante que a alta precisão analítica é o fato de o sistema estar projetado para calibrações rigorosas de todas as medidas.
Os resultados desde dezembro de 2000 a maio de 2004 mostram aumento relativo a alturas entre 300 – 4000 m em concentrações de CO2, de 7 a 9,5 ppm, N2O de 1.6 a 2.8 ppb para todas as alturas observadas. A concentração de CH4, não apresenta aumento.
Submetido por Monica Tais Siqueira D'Amelio em 30-MAR-2005