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Influência da temperatura e umidade do solo no efluxo de CO2 do solo numa floresta de transição Amazônia-cerrado.

Carla Maria Abido Valentini, CEFET-MT/UFMT, valentini@vspmail.com.br (Apresentador)
Luciana Sanches, UFMT, lsanches@cpd.ufmt.br (Apresentador)
Eliane Dias de Almeida, CEFET-MT/UFMT, elianediasdealmeida2003@yahoo.com.br (Apresentador)
Márcia Martim Pereira Gallon, UFMT, gallon@cpd.ufmt.br
Sérgio Roberto de Paulo, UFMT, sergio@cpd.ufmt.br
José de Souza Nogueira, UFMT, nogueira@cpd.ufmt.br

No noroeste de Mato Grosso, Brasil (11°24.75'S; 55°19.50’O), encontra-se uma floresta que ocupa o ecótone entre cerrado e floresta Amazônica, que vem sendo substituída por pastagens e culturas agrícolas. É necessário que se conheça o ciclo do carbono possibilitando uma previsão de mudanças que possivelmente ocorrerão caso não haja a preservação desta floresta. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura e umidade do solo desta região de floresta de transição sobre o efluxo de CO2 do solo. As medidas do efluxo de CO2 foram feitas mensalmente, de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2004, entre 10:00 e 14:00 horas, em uma área de 20 Km 2 em 20 pontos próximos a uma torre micrometeorológica, com dois tipos de aparelhos de absorção de CO2 por infravermelho, acoplados às suas respectivas câmaras de retenção de CO2. A temperatura do solo foi medida em cada ponto a 5 cm de profundidade com um termômetro digital, e a umidade foi medida adjacente à torre por meio de TDR. A média anual de efluxo de CO2 do solo foi 7,5 ± 0,6 (média ± EP) μmolm -2s-1, a média anual de temperatura do solo medida foi 25,06 ± 0,12 (média ± EP) ºC, e a umidade do solo foi dependente da precipitação apresentando maiores valores nos meses de novembro a fevereiro. Concluiu-se que a umidade do solo teve maior influência no efluxo de CO2 do solo que a temperatura do solo. Utilizando o modelo apresentado por Bunnel (1977) verificou-se que o efluxo de CO2 do solo apresentou resultados mais significativos quando estimado com dados de temperatura e umidade do solo; em razão disso obteve-se um melhor valor de Q10 com o referido modelo do que com modelos que estimam o Q10 somente a partir da temperatura do solo.

Submetido por Carla Maria Abido Valentini em 29-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   Sessão: Trocas de carbono entre a biosfera e atmosfera

ID do Resumo: 31

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