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Transferência de nutrientes e carbono por escoamento superficial para igarapés em áreas agrícolas sob diferentes sistemas de preparo de área para plantio (derruba-e-queima e corte-e-trituração) no nordeste paraense

Marília das Graças Mesquita da Silva, EMBRAPA/UEPA, mgmesquitas@yahoo.com.br (Apresentador)
Ricardo de Oliveira Figueiredo, EMBRAPA, ricardo@cpatu.embrapa.br
Fabíola Fernandes Costa, EMBRAPA, fabiolaffc@yahoo.com.br
Álvaro de Castro Pacheco Júnior, EMBRAPA, alvpach@yahoo.com.br
Lilianne Maia Lima, EMBRAPA, lilianne_maia@yahoo.com.br
Ewerton da Silva Cunha, IPAM, ewerton@ipam.org.br
Osvaldo R. Kato, EMBRAPA, kato@amazon.com.br

As atividades deste trabalho objetivam fornecer subsídios à compreensão dos processos biogeoquímicos associados à agricultura familiar e avaliar experiências que buscam alternativas ao preparo de área por derruba-e-queima, via preparo por corte-e-trituração (plantio direto na capoeira). A área de estudo está localizada no município de Igarapé-Açu, no nordeste do Pará, e concentrada na bacia do igarapé Cumaru. Para realizar avaliação biogeoquímica do escoamento superficial estabeleceram-se parcelas (1 x 1m) equipadas com coletores de PVC, que direcionam a água escoada para recipientes plásticos (20L), sendo alocadas em diferentes tratamentos, a saber: 1. área sob prática de derruba-e-queima; 2. área sob prática de plantio direto na capoeira; 3. área em pousio (capoeira); 4. vegetação ciliar intacta; e 5. vegetação ciliar impactada pelo fogo. Esta amostragem foi planejada com o objetivo de contemplar as atividades orgânica e inorgânica no solo superficial e na liteira, que resultam na adição de carbono e nutrientes à solução do solo, que embora disponíveis para as culturas podem ser perdidos por escoamento superficial e lixiviação. Após a coleta, iniciada em março/2005, as amostras são analisadas para pH e condutividade, filtradas (membranas Millipore - 0,4µm), e estocadas sob refrigeração até o momento das análises para nutrientes e carbono orgânico dissolvido (COD), respectivamente por cromatografia de íons (Dionex DX-120) e por meio de oxidação catalítica em alta temperatura (Shimadzu TOC-V). Os resultados das primeiras coletas (02/03 e 16/03), ainda muito preliminares, não permitem conclusões e apresentam os seguintes valores médios em cada tratamento: 1. pH = 7,15, condutividade = 24,3 µS, COD = 9,21 mg L-1; 2. Parcelas recém-alocadas (23/03); 3. pH = 6,24, condutividade = 10,7 µS, COD = 6,59 mg L-1; 4. pH = 6,28, condutividade = 15,1 µS, COD = 5,31 mg L-1; e 5. pH = 6,15, condutividade = 35,6 µS, COD = 7,64 mg L-1.

Submetido por Marília Silva em 29-MAR-2005

Tema Científico do LBA:  SH (Hidrologia e Química das Águas)

Sessão:   Sessão Poster de SH (HIDROLOGIA E QUÍMICA DAS ÁGUAS)

ID do Resumo: 24

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