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Respiração do solo na Amazônia Central: variabilidade e relação com a umidade e tensão da água do solo em dois transectos topograficos na época chuvosa

Alessandro Carioca de Araujo, Vrije Universiteit Amsterdam, alessandro.araujo@falw.vu.nl
Juliana Silva Souza, INPA, souzajs@inpa.gov.br (Apresentador)
Remko Van Diepen, Vrije Universiteit Amsterdam, remkovandiepen@yahoo.com
Albertus Johannes Dolman, Vrije Universiteit Amsterdam, han.dolman@geo.falw.vu.nl
Maarten Johannes Waterloo, Vrije Universiteit Amsterdam, maarten.waterloo@geo.falw.vu.nl
Bart Kruijt, Alterrra - Wageningen University, Bart.Kruijt@wur.nl
Antonio Ocimar Manzi, INPA, manzi@inpa.gov.br
Antonio Donato Nobre, INPA, anobre@ltid.inpe.br

Nas duas últimas décadas foi verificado um aumento considerável no número de pontos de medidas das trocas líquidas de CO2 (NEE) entre os diferentes ecossistemas terrestres e a atmosfera, obtidas por técnicas não intrusivas, como por exemplo, a covariância de vórtices turbulentos, impulsionado pela busca pelo entendimento de como se comportará a biosfera em uma atmosfera enriquecida nas concentrações de gases de efeito estufa (entre os quais o CO2) no próximo século. Estas medidas têm sido geralmente confrontadas tanto com os estudos de tempo de residência do carbono assimilado pelas plantas e armazenado no solo, quanto com os de respiração do solo. Acessar a variabilidade espacial da respiração do solo em torno dos pontos de medição da NEE, bem como procurar estabelecer relações com os fatores que possam explicá-la, como por exemplo, umidade e temperatura do solo, e tensão da água no meio poroso onde há a maior concentração de raízes e fauna do solo, têm se mostrado bastante promissores. Ao longo da estação chuvosa de 2005, no K34, um sítio experimental do LBA, próximo a Manaus, foram monitoradas a respiração do solo, altura do lençol freático, umidade e temperatura do solo, e tensão dá agua do solo, ao longo de dois transectos topográficos. A respiracão do solo apresentou um mesmo padrão ao longo dos dois transectos, tendo sido registrados, em uma escala decrescente, os maiores valores nas áreas de vertente, seguidos pelas de platô e de baixio, respectivamente. Os valores de umidade e tensão da água do solo registrados apresentaram um padrão similar para ambos os transectos, tendo as áreas de platô e encosta as menores umidades e maiores tensão da água do solo, contrário das áreas de baixio. A área de campinarana, uma vegetação de transição dentro da floresta de baixio, apresentou valores contrastantes de umidade, respiração e tensao da água do solo.

Submetido por Alessandro Carioca de Araújo em 07-ABR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   CD-II: Trocas de carbono entre a biosfera e atmosfera

ID do Resumo: 186

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