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Dinâmica do Carbono Orgânico na Bacia do rio Urupá, Rondônia, sob diferentes graus de uso e cobertura do solo.

Marcos Alexandre Bolson, CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP), mbolson@cena.usp.br (Apresentador)
Alex Vladimir Krusche, CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP), alex@cena.usp.br
Nei Kavaguichi Leite, CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP), nkleite@cena.usp.br (Apresentador)
Sergio Cândido de Golveia Neto, CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP), sneto@cena.usp.br
Beatriz Machado Gomes, Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, beatriz@unir.br
Nilton Bonelle, Centro Universitário luterano de Ji-Paraná - CEULJI/ULBRA, nbonelle@hotmail.com

A remoção das florestas nativas pode acarretar um aumento da erosão e temperatura do solo, modificações no balanço hídrico e também na disponibilidade de nutrientes no solo. Estas mudanças afetam o transporte de sedimentos, matéria orgânica e nutrientes para os rios, apresentando respostas distintas tanto espacialmente quanto sazonalmente. Desta forma, a ciclagem de carbono nos sistemas fluviais é função dos processos que ocorrem na bacia de drenagem e mudanças na estrutura da paisagem podem ter importantes conseqüências para o ecossistema. Este estudo foi realizado na bacia do rio Urupá, cuja área se divide em 43% coberto por pastagens, 50% por floresta tropical e 7% de áreas de regeneração. O objetivo consistiu em comparar os principais mecanismos de ciclagem do carbono orgânico dissolvido (COD) ao passar por áreas com distinto grau de uso e cobertura do solo. Para tal foram delimitados seis pontos ao longo do rio Urupá, abrangendo setores com distintos usos/coberturas do solo, através de coletas quinzenais durante o período de estiagem e semanais no período chuvoso. As amostras foram coletadas através de uma garrafa de Ninskin (60% da profundidade), sendo em seguida preservadas com cloreto de mercúrio e analisadas em analisador de carbono orgânico Shimadzu, modelo TOC 5000A no CENA/USP. Durante a estação chuvosa foram encontradas as menores concentrações para a cabeceira (330,2 μM e 577,7 μM) contra (365,8 μM e 961,3μM) de sua porção final, e não foi observado diferenças estatisticamente significativa nas concentrações durante o período de estiagem. Desta forma, conclui-se que o COD seja controlado principalmente pelo escoamento superficial e subsuperficial de compostos orgânicos solúveis, além dos ácidos húmicos e fúlvicos lixiviados nos solos.

Submetido por Marcos Alexandre Bolson em 06-ABR-2005

Tema Científico do LBA:  B (Biogeoquímica)

Sessão:   Sessão Poster de B (BIOGEOQUÍMICA)

ID do Resumo: 160

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