Variabilidade Sazonal de Elementos Meteorológicos e Fluxo de CO2 em Ecossistema de Manguezal no Nordeste do Estado do Pará.
João de Athaydes
Silva Júnior, UFPA, athaydesjunior@yahoo.co.uk
(Apresentador)
Antonio
Carlos Lôla da
Costa, UFPA, lola@ufpa.br
Rafael
Ferreira da
Costa, UFCG, rfcostampeg@bol.com.br
Alan
Pantoja
Braga, UFPA, alan_meteoro@yahoo.com.br
Yadvinder
S.
Malhi, University of Oxford, yadvinder.malhi@ouce.ox.ac.uk
Patrick
Meir, UEDIN, pmeir@ed.ac.uk
Paulo Henrique
Lopes
Gonçalves, UFPA, phlg@ufpa.br
Luiz Eduardo
Oliveira e Cruz de
Aragão, University of Oxford, luiz.aragao@ouce.ox.ac.uk
As florestas de manguezais cobrem mais de 100.000 km² das costas Tropicais do mundo. Esse ecossistema é de fundamental importância para o equilíbrio costeiro, pois é o abrigo para inúmeras espécies de plantas, animais e microorganismos, que são altamente adaptados a variações diárias de marés. Os manguezais da região Bragantina compreendem uma área de aproximadamente 120 km2 (Silva Júnior, et al 2003). O programa de cooperação científica Brasil – Alemanha, “Mangrove Dynamics and Management – MADAM” juntamente com o Experimento em Grande Escala da Biosfera – Atmosfera na Amazônia (LBA), desenvolve atividades de pesquisa em um sítio experimental nesta área de manguezal, na região Bragantina – PA.
Os manguezais são ecossistemas costeiros muito produtivos, por oferecerem espaço vital para numerosas espécies de peixes, moluscos e caranguejos, apresentando alto rendimento pesqueiro e representando assim, a base de subsistência para grande parte da população local. O estudo da sazonalidade do clima e dos fluxos de CO2 atmosférico deste ecossistema poderão proporcionar uma melhor compreensão deste complexo ecossistema. Este manguezal apresenta uma floresta com dossel médio de 18 m de altura e árvores que alcançam até 25 m. As análises apresentadas neste trabalho referem-se a informações obtidas durante o período seco e o chuvoso dos anos de 2001 a 2003.
Submetido por João de Athaydes Silva Junior em 06-ABR-2005