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Advecção horizontal de CO2 de Sub Dossel na região da Flona Tapajós:Resultados Preliminares

Julio Tota da Silva, INPA, tota@lbaeco.com.br (Apresentador)
David R. Fitzjarrald, SUNY, fitz@asrc.cestm.albany.edu
Ralf M. Stabler, M.S.Canada, ralf@asrc.cestm.albany.edu
Ricardo K. Sakai, SUNY, sakai@asrc.cestm.albany.edu

Durante a noite, sob condições de vento fraco ou ligeiramente calmo, uma fina camada de inversão se desenvolve próxima à superfície e aprofunda-se com o tempo. Em situações topográficas com desníveis significativos, um escoamento de drenagem pode se desenvolver. O escoamento acima da copa da vegetação vem a ser desacoplado do escoamento ligeiramente acima e de dentro da mesma. Assim, é possível que um escoamento de drenagem carregue parte do CO2 proveniente da respiração de folhas, troncos e solo, declive abaixo ao terreno. Caso este escoamento advectar CO2 para fora da área de observação das torres de medidas de fluxos, alguma emissão de CO2 será subestimada. O sistema de correlações de vórtices acima da vegetação não irá detectar este fluxo horizontal de CO2. Desta forma, um gradiente horizontal de CO2 associado a um escoamento horizontal persistente em uma dada direção, poderá gerar termos horizontais advectivos da forma (u)(dCO2/dx), termos comumente assumidos nulos. Neste trabalho, o objetivo é mostrar a magnitude e significância desses termos, onde serão reportados resultados preliminares de medidas da drenagem lateral de CO2 (Adveccao Horizontal) na região da FLONA TAPAJOS. Estes resultados podem ajudar a explicar a deficiência do uso da técnica de correlações de vórtices nas estimativas dos fluxos verticais de CO2 em casos de noites de vento calmo ou fora do limite de medição.

Submetido por Julio Tota da Silva em 06-ABR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   Sessão: Trocas de carbono entre a biosfera e atmosfera

ID do Resumo: 147

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