Análise dos Fluxos de CO2 Entre a Vegetação e a Atmosfera em Áreas de Pastagem e Floresta no Estado de Rondônia
Anderson
Teixeira
Telles, Universidade Federal de Rondônia, andersong3@hotmail.com
(Apresentador)
Renata
Gonçalves
Aguiar, UFMT, rgaguiar@cpd.ufmt.br
Antonio
Ocimar
Manzi, INPA, manzi@inpa.gov.br
Celso
Von
Randow, ALTERRA, celso.vonrandow@wur.nl
Fernando
Luiz
Cardoso, Universidade Federal de Rondônia, cardoso@unir.br
Leonardo
José Gonçalves
Aguiar, Universidade Federal de Rondônia, veraneiro@yahoo.com.br
Kécio
Gonçalves
Leite, Universidade Federal de Rondônia, keciog@yahoo.com.br
Juliano
Alves de
Deus, Universidade Federal de Rondônia, julianoalde@yahoo.com.br
Ailton
Marcolino
Liberato, Universidade Federal de Rondônia, ailtonliberato@yahoo.com.br
Fabrício
Berton
Zanchi, VU Amsterdam, faberzanchi@hotmail.com
Atualmente há uma preocupação com o aumento na emissão dos gases causadores do efeito estufa por estarem provocando o aumento da temperatura global. Dentre eles, o dióxido de carbono (CO2) tem chamado a atenção da comunidade científica, porque antes de 1850 a concentração desse gás na atmosfera era de 280 ppm e hoje a concentração atinge mais de 370 ppm. Há evidências de que a Floresta Amazônica desempenha um importante papel no clima regional e global por sua influência no seqüestro do excesso de gás carbônico atmosférico. Este trabalho teve como base o estudo contínuo da troca de gás carbônico entre a vegetação e a atmosfera, no estado de Rondônia, do ano de 1999 a 2004, com o objetivo de entender e quantificar os processos relacionados ao ciclo de carbono na Amazônia. Estão sendo utilizados nesta análise dados coletados em uma área de floresta, na Reserva Biológica do Jaru, e na área de pastagem da Fazenda Nossa Senhora. A técnica utilizada para medir os fluxos de carbono é o Sistema de Correlação de Vórtices Turbulentos. O sistema é composto de um anemômetro sônico tridimensional e um analisador de gás por infravermelho, instalados a 60 metros de altura na área de floresta e a 5 metros de altura na área de pastagem. Esses instrumentos vêm medindo continuamente as variáveis climáticas e os fluxos de calor sensível, H2O e CO2, entre o ecossistema e a atmosfera. Os resultados mostraram diferenças sazonais tanto na área de pastagem como na área de floresta. Na estação seca existiu uma diminuição na absorção de CO2 de 6 m mol m-2 s-1 e 4 m mol m-2 s-1, na área de pastagem e na área de floresta, respectivamente.
Submetido por Anderson Teixeira Telles em 24-MAR-2005
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)
Sessão: Sessão: Trocas de carbono entre a biosfera e atmosfera