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Avaliação das Variações Sazonais e Anuais do Índice de Área Foliar em uma Floresta de Transição em Sinop/MT

Pedro Correto Priante, UFMT, pedropri@terra.com.br (Apresentador)
Francisco de Almeida Lobo, UFMT, f_a_lobo@cpd.ufmt.br
Segundo Durval Pereira de Resende, UFMT, floresteiro3@pop.com.br
João Areis Ferreira Barbosa Jr., UFMT, johnareis@pop.com.br
Nicolau Priante Filho, UFMT, nicolaup@terra.com.br
José de Souza Nogueira, UFMT, nogueira@terra.com.br
George Louis Vourlitis, CSUSM, georgev@csusm.edu

O presente trabalho teve como objetivo realizar uma avaliação das variações no índice de área foliar de uma floresta de transição situada no município de Sinop/MT, durante o período compreendido entre os anos de 2001 e 2003. O índice de área foliar foi calculado pelo método clássico, mediante determinação do total da radiação fotossinteticamente interceptada pelo dossel, segundo a Lei de Lambert-Beer (Monsi & Saeki, 1953). Empregou-se uma estimativa do coeficiente de extinção do dossel de acordo com o método proposto por Goudriaan (1988). Verificou-se que durante o período seco (entre maio e julho) os valores médios obtidos do índice para os anos de 2001, 2002 e 2003 foram iguais a 2,53; 2,15 e 2,75, respectivamente, todos estatisticamente diferentes entre si. No período chuvoso (entre novembro e janeiro), iguais a 3,06; 4,36 e 5,11, para estes mesmos anos, e igualmente estatisticamente diferentes entre si. Entretanto, cabe ressaltar que os dados referentes ao ano de 2001, para o período chuvoso, apresentaram muitas falhas e, justamente para o período em que se encontram os maiores valores do índice – no final do mês de novembro e início de dezembro – não havia registros, comprometendo a exatidão do valor médio obtido. Um aspecto importante a ser registrado é o de que, a despeito das variações sazonais do índice de área foliar, com um incremento médio de 70,5% no período chuvoso em relação ao seco, a fração da radiação interceptada pelo dossel se mantém elevada, com valores médios da ordem de 0,973 no período seco e de 0,979 no das chuvas, indicando um outro aspecto ecológico importante que é o do impedimento físico à chegada da radiação direta na superfície da floresta.

Submetido por Pedro Correto Priante em 05-ABR-2005

Tema Científico do LBA:  CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)

Sessão:   Sessão: Vegetação, serrapilheira e solo na dinâmica do carbono em ecossistemas florestais

ID do Resumo: 129

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