Incidência, Transmitância, Refletância, e Fração Absorvida da Radiação Fotossinteticamente Ativa em uma Floresta de Transição Cerrado-Amazônica
Jonas
Spolador, UFMT, jonaspolador@ig.com.br
(Apresentador)
Luciana
Sanches, UFMT, lsanches@cpd.ufmt.br
A região da Amazônia é composta por vários ecossistemas com grande diversidade de vegetação. O estudo detalhado das variáveis micrometeorologicas é de suma importância porque permite melhores estimativas de índices de vegetação. Com o objetivo de entender as variações sazonais o presente trabalho buscou avaliar a variação sazonal da Radiação Fotossinteticamente Ativa, refletância, transmitância, FAPAR e a variação da refletância e transmitância com o ângulo zenital no período de 2001 a 2003. O estudo foi realizado em uma Floresta Tropical de Transição Cerrado-Amazônica, situada a 50 Km da cidade de Sinop, norte estado de Mato Grosso, onde equipamentos de medidas micrometeorológicas estavam instalados em uma torre de 42 metros; pertencente ao Experimento de Grande Escala Biosfera Atmosfera na Amazônia (LBA). Verificou-se que houve variação sazonal da Radiação Fotossinteticamente Ativa incidente, apresentando maior incidência na estação Seca; 4,9% da radiação incidente no topo do dossel foi refletida e 2,1% atingiu o solo. A FAPAR apresentou um valor médio trienal de 0,932. A Radiação Fotossinteticamente Ativa incidente na parte superior do dossel sofreu interferência da composição da atmosfera e a incidente no interior do dossel estava relacionada com a estrutura do dossel, apresentando variação com o ângulo zenital.