Quantificação de serviços ambientais no programa Proambiente via a capacitação de agentes comunitarios e de extensão na Região do Alto Acre, Brasil.
Larissa
Santos
Saraiva, Universidade Federal do Acre - Parque Zoobotanico - Setor de Estudos doUso da Terra e de Mudancas Globais, lssaraiva@yahoo.com.br
(Apresentador)
Irving
Foster
Brown, Woods Hole Reseach Center e UFAC, fbrown@uol.com.br
Nara
Vidal
Pantoja, Universidade Federal do Acre - Parque Zoobotanico - Setor de Estudos doUso da Terra e de Mudancas Globais, npantoja@ufac.br
Karla
da Silva
Rocha, Universidade Federal do Acre - Departamento de Geografia - Laboratorio de Cartografia, rochakarla@uol.com.br
Roger
Daniel
Recco, PESACRE, roger@pesacre.org.br
Nos últimos anos, iniciativas da sociedade civil organizada buscaram criar programas para recompensar produtores rurais pelos serviços ambientais prestados por suas propriedades. Uma dessas iniciativas, o Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural – Proambiente, visa quantificar esses serviços ambientais prestados pelos produtores rurais para que obtenham remuneração. No Estado do Acre existem cerca de 40.000 produtores rurais e por enquanto somente 400 famílias (1% do total) estão inseridas neste programa. Um dos componentes importantes para que este programa funcione é fazer a ligação entre conhecimentos gerados sobre sistemas ambientais, seu monitoramento e sua utilização pelas sociedades regionais. Neste sentido várias instituições vêm desenvolvendo um programa de capacitação para comunidades, utilizando o GPS, imagens de satélite e métodos participativos para planos de utilização das propriedades, quantificação dos serviços ambientais, especialmente a manutenção da cobertura florestal e validação de estimativas de desmatamento das propriedades rurais que fazem parte deste programa. Assim cartilhas como: “Mapa como Ferramenta para Gerenciar Recursos Naturais”, “Como Fazer Medidas de Distância no Campo” e “Aprenda a se Localizar, Produzir Mapas e Calcular Área Usando Dados do GPS”, produzidas pela Universidade Federal do Acre, estão sendo utilizadas como base metodológica para dar subsídio nos treinamentos com os produtores e agentes comunitários. Para que os participantes possam incorporar definitivamente o saber-fazer, os métodos destes treinamentos precisam de reforço. Para isso está sendo produzido um manual específico para mapeamento e plano de utilização de propriedades rurais para auxiliar na quantificação dos serviços ambientais. Estimamos que pelo menos 6 dias de treinamento/pratica serão necessários para agentes comunitários ter capacidade de mapear cobertura florestal em propriedades rurais de 100 hectares.
Submetido por Larissa Santos Saraiva em 31-MAR-2005