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Desmatamento pode afetar química das águas Entender melhor os mecanismos que regem a floresta amazônica na área de hidrologia de superfície, antes de transformá-la em pastagens, é o tema de um dos estudos do CENA - Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo. Algumas conclusões foram apresentadas pelos pesquisadores Reynaldo Victoria e Alex Krutsche na manhã de hoje (29), último dia da 3ª Conferência Científica do LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera- Atmosfera na Amazônia, realizada em Brasília. Segundo os cientistas, o efeito mais significativo provocado pelo desmatamento de pequenas bacias sem que seja mantida uma área de mata ciliar é a queda do nível de oxigênio dissolvido. A retirada da floresta provoca o crescimento acelerado das gramíneas nativas, devido à inexistência de barreiras (árvores) e de sombra. A morte dessa vegetação consome oxigênio das águas, reduzindo o nível a zero, em algumas situações. Esse efeito - ainda não conclusivo se expandido em média e larga escalas - faz com que espécies que necessitam de oxigênio para sobreviver, morram ou migrem para outras regiões. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é o responsável pelo gerenciamento do projeto LBA, enquanto o INPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, responde pela coordenação científica, o que inclui coordenar o trabalho de 288 instituições parceiras. |
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