Variabilidade da precipitação no leste da Amazônia (Amapá, Pará, Maranhão) associada aos ENOS
Andreza
Carla da Silva
Martins, 1, krlinha@terra.com
(Presenting)
Ulisses
Confalonieri, 2, pmags@ensp.fiocruz.br
Edson
José Paulino
Rocha, 3, eprocha@ufpa.br
O clima típico dos estados do Pará e Amapá é equatorial quente e úmido com poucas variações de temperatura. Nesta região, ocorrem altos valores pluviométricos, os principais mecanismos que contribuem para seu elevado regime pluviométrico resultam da combinação ou da atuação predominante da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), das brisas marítimas, da penetração de sistemas frontais oriundos do Sul do continente, e da fonte de vapor representada pela Floresta Amazônica e pela atuação da Cordilheira dos Andes. Outros fatores são, ainda, os aglomerados de cumulus e cumulunimbus associados ou não à ZCIT, linhas de instabilidade (LI) e a ocorrência das Ondas de Leste (OL) que atuam principalmente na estação menos chuvosa. O Maranhão, por sua localização geográfica, entre a Amazônia e o Nordeste e, por sua grande extensão na direção sul-norte, apresenta vários padrões climáticos, todos tropicais, mas com diferentes quantidades de precipitações pluviométricas e coberturas vegetais variadas: florestas amazônicas na região Noroeste; cerrados nas regiões Centro e Sul; Zonas semi-áridas, no Nordeste do Estado.
Alguns fenômenos interferem no comportamento atmosférico, causando consideráveis variabilidades interanuais como o El Niño. Uma das formas de quantificar o fenômeno El Niño é através do Índice de Oscilação Sul (IOS). Valores negativos e positivos da IOS são indicadores da ocorrência do El Niño e La Niña respectivamente. Este índice foi utilizado no trabalho para compor a análise da variabilidade espacial e temporal da precipitação. Contudo foi possível encontrar valores de anomalias muito diferentes em estações próximas uma das outras.
Submetido por Andreza Carla da Silva Martins em 25-MAR-2004