Variações micrometeorológicas foram observadas entre área de manguezal natural e área desmatada,durante o experimento do CiMeLa
João
Batista Miranda
Ribeiro, PC, jbmr@ufpa.br
(Presenting)
Paulo
Jorge
Souza, PC, pjosouza@aol.com
(Presenting)
Mirlen
Tassia Filgueira
Silva, PC, mirlenfilgueira@yahoo.com.br
(Presenting)
Marco
Antônio
Ferreira, PC, marco98@bol.com.br
(Presenting)
O manguezal de Bragança-PA compreende uma área de, aproximadamente, 120 km2, porém o desmatamento do manguezal vem aumentando consideravelmente, facilitado pela estrada que liga Bragança à praia de Ajuruteua, atravessando inteiramente os manguezais. Como as condições climáticas da região equatorial diferenciam-se de outras latitudes, caracterizadas principalmente por índices pluviométricos elevados, relacionados com altas taxas de evapotranspiração e temperatura do ar, é importante estudarmos a resposta dos ecossistemas de manguezais às condições climáticas e qual o papel desempenhado pelos manguezais quanto ao equilíbrio climático. Especificamente, a região costeira do Pará é muito carente no que concerne à uma base de dados micrometeorológicos que caracterizem a existência dos manguezais e sua interação com a atmosfera. Dentro desse ecossistema, muitas áreas foram desmatadas, ocorrendo clareiras com cerca de 4 km2. As alterações no comportamento micrometeorológico está sendo analizado em função deste desmatamento. Tomando como base os estudos de RIBEIRO (2000), o qual percebeu cerca de 2oC de aumento na temperatura do ar e transportes de calor no solo de cerca de 60 W.m2 na área de clareira. Os dados foram coletados de estações meteorológicas automáticas e abrangem o período de 27 de outubro a 15 de novembro de 2003.
Submetido por Mirlen Tássia Filgueira em 24-MAR-2004