Fluxos de massa e energia em área de reflorestamento em função do crescimento da vegetação
Kelli
Cristina Aparecida
Munhoz, UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso, kwmm@terra.com.br
(Presenting)
Nicolau
Priante Filho, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, nicolaup@terra.com.br
Sérgio
Roberto de
Paulo, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, sergio@cpd.ufmt.br
José
de Souza
Nogueira, UFMTUFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, nogueira@cpd.ufmt.br
Luciana
Sanches
Souza, UFMTUFMT - Universidade Federal de Mato Grosso, lsanches@cpd.ufmt.br
George
Louis
Vourlitis, California State University San Marco, georgev@csusm.edu
A mudança em grande escala da cobertura do solo pode causar alterações no clima de uma região, causadas pelas alterações nos fluxos de massa e energia. Devido às altas taxas de desmatamento da Amazônia nas últimas décadas, que podem estar alterando o clima regional ou mesmo mundial, o reflorestamento é considerado uma das alternativas para minimizar os impactos negativos do desmatamento desordenado. Na Amazônia, entretanto, há falta de informações sobre os fluxos de massa e de energia em áreas de reflorestamento, e de que forma tais fluxos se comportam em função do crescimento da vegetação. O objetivo desta pesquisa foi a determinar a variação temporal dos fluxos de calor sensível, latente e CO2 em função do crescimento da vegetação em uma área de reflorestamento (com 14 espécies nativas e 1 exótica), através do método de covariância de vórtices turbulentos. O experimento foi realizado na Fazenda São Nicolau, localizada no município de Cotriguaçú, nas proximidades do marco 9º 51,73’ S: 58º 13,81’W, utilizando os dados coletados em uma área de pastagem que está sendo reflorestada. A pesquisa foi realizada ao longo de dois anos consecutivos (março de 2002 a setembro de 2003). Os resultados indicaram que não houve diferença significativa entre 2002 e 2003 para os fluxos de calor sensível, latente e de CO2. Esse comportamento pode ser atribuído ao fato da pastagem na região ser vigorosa, e que o crescimento mudas no período não ter sido suficiente para interferir nos fluxos.