Estudo da Variação Média Horária da Temperatura do Solo em Diferentes Profundidades em Manguezal Natural e Degradado (Período Menos Chuvoso)
Neri
Ellen Fernandes
Nóbrega, UFPA, garotadotempo@yahoo.com.br
(Presenting)
Antônio
Carlos Lôla da
Costa, UFPA, lola@ufpa.br
Paulo
Henrique Lopes
Gonçalves, UFPA, phlg@ufpa.br
(Presenting)
João
Athaydes
Silva Jr, UFPA, athaydes@ufpa.br
Alan
Pantoja
Braga, UFPA, alan_meteoro@yahoo.com.br
Rafael
Ferreira da
Costa, UFCG, rfcostampeg@bol.com.br
Patrick
Meir, UEDIN, pmeir@ed.ac.uk
Yadvinder
Singh
Malhi, UEDIN, ymalhi@ed.ac.uk
A temperatura do solo apresenta um papel fundamental no comportamento da vegetação. Temperaturas do solo extremamente elevadas têm um efeito prejudicial sobre as raízes. Já as baixas temperaturas impedem a absorção de nutrientes minerais. O objetivo deste trabalho foi apresentar os resultados de um estudo da variação média horária da geotemperatura em diferentes níveis de profundidades em áreas de manguezal natural e degradado na região Nordeste do Estado do Pará. A pesquisa foi desenvolvida no município de Bragança – Pará, no período menos chuvoso da região, onde foram utilizadas estações meteorológicas automáticas localizadas em uma área de manguezal natural e outra de manguezal degradado, respectivamente. As profundidades utilizadas foram de 5cm, 20cm e 50cm. Observou-se que as maiores amplitudes térmicas foram encontradas na área de manguezal degradado, com mínimos de 1,2ºC a 50 cm e máximos de 6,1ºC a 5cm. Em relação ao manguezal natural, este apresentou temperaturas médias diárias relativamente constantes, com valores em torno de 27,0ºC nas menores profundidades, enquanto que a 50 cm este valor foi de 22,6ºC. Verificou-se que a variação média horária da temperatura do solo diminuiu com a profundidade. A variação da temperatura do solo na área de manguezal natural é praticamente desprezível, sendo que as maiores porcentagens das trocas energéticas ocorrem a pequenas profundidades, não superiores a 20 cm. Este fato deve estar associado às características dos solos, além da influência das inundações periódicas proporcionadas pela ação das marés.