Marco
Vieira
Ferreira, ufpa, marco.98@bol.com.br
(Presenting)
Jo�o
Batista Miranda
Ribeiro, ufpa, jbmr@ufpa,br
Leonardo
Deane de Abreu
S�, Museu Emilio-Geoldi, ldsa@museu-goeldi.br
Julia Clarinda
Paiva
Cohen, Ufpa, jcpcohen@ufpa.br
Mirlen
Tassia Filgueira
Silva, ufpa, mirlenfilgueira@yahoo.com.br
T�TULO DO TRABALHO
O microclima do manguezal de Bragan�a-PA
As condi��es micrometeorol�gicas dos manguezais alteram-se em rela��o � latitude e sazonalmente em fun��o da declina��o solar, que provoca mudan�as no balan�o t�rmico e no balan�o de energia pelas varia��es na radia��o solar global incidente. As chuvas regionais exercem uma influ�ncia importante na dissolu��o dos sais marinhos baixando o seu conte�do acumulado no substrato. Estas caracter�sticas nos levaram a caracterizar parcialmente o microclima do manguezal de Bragan�a-PA com base nos elementos meteorol�gicos descritos a seguir.
Para a medi��o das vari�veis micrometeorol�gicas necess�rias para a caracteriza��o do microclima do manguezal, foi erguida uma torre de 25 m de altura, no topo da qual foi instalada uma esta��o meteorol�gica autom�tica (EMA). Ser�o utilizados os dados de precipita��o, velocidade e dire��o do vento, temperatura e umidade do ar, e radia��o solar global, gerados no per�odo de 2000 a 2003.
temperatura do ar. A amplitude t�rmica tem influ�ncia direta no ciclo biol�gico do mangue, que n�o assimila bem grandes amplitudes, acima de 5,0oC, em base hor�ria e di�ria. A amplitude sazonal atinge 2,5oC , mostrando que h� pouca varia��o na temperatura do manguezal.
A caracter�stica da umidade relativa do ar � de taxas elevadas, especialmente no per�odo noturno, quando s�o frequentemente observadas forma��es de nevoeiro, ap�s a meia - noite, perdurando muitas vezes at� pr�ximo ao amanhecer quando o nevoeiro torna-se mais denso. Durante o dia a concentra��o de umidade permanece elevada, isso gra�as � boa disponibilidade de �gua nos canais superficiais. Associado a este fator destaca-se as elevadas taxas de precipita��o, principalmente concentradas entre janeiro e maio. Neste per�odo ocorrem os maiores valores, atingindo uma m�ximo de 359 mm, no m�s de mar�o de 2001.