Estudo Observacional da Altura da Camada de Mistura em Bragança e Caxiuanã Durante o Período Chuvoso de 2002.
Adriano
Marlisom
Sousa, Universidade Federal de Pelotas, marlisom@hotmail.com
(Presenting)
Julia
Clarinda
Cohen, UFPA, jcpcohen@ufpa.br
Edson
José Paulino
Rocha, UFPA, eprocha@ufpa.br
A região Amazônica está sofrendo uma taxa elevada de desflorestamento, sendo a floresta tropical substituída inicialmente pelo pasto e por colheitas agrícolas. O acoplamento entre tipos diferentes de superfície (floresta ou grama tropical) e a camada limite, vem sendo investigada usando dados observacionais (das radiossondagens) coletados sobre a floresta e região costeira da Amazônia oriental. Esses dados suportam a noção que o desflorestamento pode modificar a dinâmica da camada limite, durante a época chuvosa, (Fisch, 1996).Durante o período de 8 a 22 de abril de 2002, foram lançadas radiossondas no litoral (manguezal) e no interior do continente (floresta) a cada 6 horas. Com esses dados, fez o estudo relativo à dinâmica da formação e evolução da camada limite atmosférica (CLA). A camada de mistura (CM) portou-se em torno de 550m na costa e na região de floresta em média de 750m. Através de estudo de casos, avaliou-se a evolução da camada de mistura numa seqüência de 3 dias. Na floresta a camada de mistura desenvolveu-se de 130m para 870m no horário de maior atividade convectiva, ultrapassando de 120m de altura aquela encontrada no litoral durante o experimento de campo. Durante a estação seca nos dois ambientes distintos eles têm a mesma altura em média (1000m) segundo (Fisch,2001), mas durante a estação chuvosa as temperaturas e as umidades do ar são similares.