Variação Sazonal de Alguns Elementos Meteorológicos em Ecossistema de Manguezal no Nordeste do Estado do Pará
João
Athaydes
Silva Jr, UFPA, athaydes@ufpa.br
(Presenting)
Antônio
Carlos Lôla da
Costa, UFPA, lola@ufpa.br
Paulo
Henrique Lopes
Gonçalves, UFPA, phlg@ufpa.br
Alan
Pantoja
Braga, UFPA, alan_meteoro@yahoo.com.br
Rafael
Ferreira da
Costa, UFCG, rfcostampeg@bol.com.br
Patrick
Meir, UEDIN, pmeir@ed.ac.uk
Yadvinder
Singh
Malhi, UEDIN, ymalhi@ed.ac.uk
Jose Maria
Nogueira da
Costa, UFV, jmncosta@ufv.br
O município de Bragança está localizado à Nordeste do Estado do Pará, distante cerca de 200 km da capital, Belém. O município é cortado por rios, mangues e igarapés. A possível conversão de manguezais exuberante em manguezais degradada pode influenciar decisivamente no clima regional e local. Os manguezais são ecossistemas costeiros muito produtivos, por oferecerem espaço vital para numerosas espécies de peixes, moluscos e caranguejos, apresentando alto rendimento pesqueiro e representando assim, a base de subsistência para grande parte da população local, sendo um dos ecossistemas mais produtivos do planeta. O estudo da sazonalidade do clima destas regiões é importante para uma melhor compreensão destes complexos ecossistemas. Este manguezal apresenta uma floresta com dossel médio de 18m de altura e árvores que alcançam até 25m. As análises apresentadas neste trabalho referem-se a informações obtidas durante o período seco e o chuvoso nos anos de 2002 e 2003. Observou-se que a maior variabilidade térmica ocorreu na época menos chuvosa, com amplitude média diária de 3,0ºC. A umidade relativa do ar apresenta-se elevada durante todo ano, com valores acima de 80%. A radiação solar global sofre uma redução media de 35% na época chuvosa, o que esta associada com as características de nebulosidade da região. O vento predominante é de Norte / Nordeste durante todo ano, sendo a sua velocidade media da ordem de 3,5 m/s na época menos chuvosa, ao passo que, na época chuvosa este valor médio é da ordem de 2,0 m/s.
Submetido por João de Athaydes Silva Junior em 16-MAR-2004