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Fontes e Sumidouros de Vapor D'água e Calor Sensível Sobre o Pantanal

André Becker Nunes, INPE, anunes@cptec.inpe.br (Presenting)
Prakki Satyamurty, INPE, saty@cptec.inpe.br

O objetivo deste trabalho é avaliar as fontes e sumidouros de vapor d’água e calor sensível sobre a região do Pantanal, através da análise dos fluxos de superfície. Para isto, foram usados os dados coletados durante o experimento IPE (Experimento Interdisciplinar do Pantanal) da época mais seca (IPE 2) e da época de solo inundado (IPE 3). Na estimativa dos fluxos de calor latente e sensível foi aplicado o método de Penman-Monteith, o que mostrou que durante a época inundada o fluxo de calor latente foi cerca de 5% maior do que na fase seca; já os fluxos de calor sensível foram praticamente iguais. Outra característica apresentada é que os picos dos fluxos observados na fase inundada apresentaram valores de 590 Wm-2 de calor latente e 25 Wm-2 de calor sensível, além de um atraso de aproximadamente 4 horas comparados com os picos dos fluxos observados na fase seca, que tiveram valores de quase 500 Wm-2 de fluxo de calor latente e 24 Wm-2 de fluxo de calor sensível. Considerando o sítio experimental representativo de toda a área do Pantanal, fez-se o confronto dos resultados de fluxo de calor latente com os dados de precipitação, cuja média diária foi de 0.7 mm no IPE 2 e 2.2 mm no IPE 3. Este confronto mostrou quando a região do Pantanal atua como fonte ou sumidouro de calor latente e sensível. Uma explicação para a diferença entre a precipitação e os fluxos de calor latente é a atuação de fontes externas de umidade, principalmente a Amazônia. Desta forma também foi analisada heuristicamente a influência do Jato de Baixos Níveis na convergência de umidade no Pantanal.

Submetido por André Becker Nunes em 18-MAR-2004

Tema Científico do LBA:  PC (Física do Clima)

Tipo de Apresentação:  Poster

ID do Resumo: 196

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