Perfis de aquecimento diabático na Região Amazônica
Aline
Anderson de
Castro, IAG/USP, aline@master.iag.usp.br
(Presenting)
Maria Assução
Faus da
Silva Dias, CPTEC/INPE, assuncao@cptec.inpe.br
Marcos
Longo, IAG/USP, marcos@master.iag.usp.br
Pedro
Leite
Silva Dias, IAG/USP, pldsdias@master.iag.usp.br
A liberação de calor latente associada à intensa precipitação que ocorre nas regiões tropicais é um importante fator na determinação das características das circulações atmosféricas em diversas escalas espaciais e temporais. Este trabalho tem como objetivo realizar uma comparação da estrutura vertical do aquecimento diabático em diferentes regiões da Floresta Amazônica.
O aquecimento foi calculado como resíduo da equação da termodinâmica. Os dados utilizados são da re-análise do NCEP, para os meses de janeiro e fevereiro de 1994 a 2004. Foram feitas também análises para períodos com diferentes regimes de vento.
O nível de máximo aquecimento diabático está associado à situação que o gerou. Em uma região com pouca convecção, a superfície funciona como fonte de calor sensível e os máximos se localizam nos níveis mais baixos da troposfera, invertendo-se a noite, quando a superfície torna-se mais fria. Já uma fonte localizada em níveis mais altos está associada à liberação de calor latente podendo estar associada à convecção rasa ou profunda, dependendo dos níveis de máximo aquecimento. De uma forma geral, as regiões no Hemisfério Norte apresentam um perfil de atmosfera seca, enquanto as do Hemisfério Sul, em sua maioria, apresentam maior liberaçaõ de calor latente em níveis mais altos.
Submetido por Aline Anderson de Castro em 18-MAR-2004