Caracterização dos Sistemas Convectivos durante Dry-to-Wet 2002
Maria Eugenia
Baruzzi
Frediani, Departamento de Ciências Atmosféricas, IAG, USP, frediani@model.iag.usp.br
(Presenting)
Carlos
Augusto
Morales, Departamento de Ciências Atmosféricas, IAG, USP, morales@model.iag.usp.br
Luiz
Augusto Toledo
Machado, Centro de Previsão do Tempo e Climpa - CPTEC, DSA, INPE,, machado@cptec.inpe.br
Este trabalho visa identificar a origem da precipitação e das descargas elétricas, assim como caracterizar os estágios de desenvolvimento espacial e temporal dos sistemas convectivos observados durante a estação de transição (Dry to Wet) de 2002 do projeto RACCI/LBA. Os dados utilizados nesta análise são: Trajetória dos sistemas convectivos rastreados pelo FORTRACC utilizando as imagens do infra-vermelho do satellite GOES; precipitação horária a partir de uma rede de 29 pluviometros instalados em Rondonia; e a ocorrência de descargas atmosféricas observadas por um rede de detecção relampagos do projeto de cooperação TRMM/LBA.
A intensidade da precipitação e o número de descargas elétricas detectadas sobre um sistema convectivo permitem inferir o estágio de desenvolvimento destes sistemas. A localização dos relâmpagos e região de máxima concentração de precipitação indicam as áreas aonde as células em estágio de maturação estão localizadas. A combinação destas informações de precipitação e relâmpagos permitem identificar também as regiões de chuva convectiva e estratiforme.
Desta forma, é possível se conhecer o comportamento dos sistemas como um todo, ou seja, a sua evolução temporal e a sua distribuição espacial. Além disso, estas informações serão úteis para entender quando os sistemas convectivos se tornam tempestades (com relâmpagos) ou não (sem
relâmpagos).
Submetido por Maria Eugenia Baruzzi Frediani em 19-MAR-2004