Efeito de tratamentos silviculturais na regeneração natural de floresta tropical Ombrófila Aberta, na Amazônia Meridional
Elenara
Gandini, Universidade Federal de Mato Grosso, gandini.nara@pop.com.br
(Presenting)
Carlos
Alberto Moraes
Passos, Universidade Federal de Mato Grosso, capassos@terra.com.br
Maria
José de Souza
Noquelli, Universidade Federal de Mato Grosso, snoquelli@ibest.com.br
Erick
C.M.
Fernandes, Universidade de Cornell, ecf3@cornell.edu
Johannes
Leahmann, Universidade de Cornell, cl273@cornell.edu
Susan
Riha, Universidade de Cornell, sjr4@cornell.edu
Péricles
Aquino
Botelho, Universidade Federal de Mato Grosso, periclesbotelho@hotmail.com
Silvana
Fuhr, Universidade Federal de Mato Grosso, sil.fu@unversiabrasil.net
Stefan
Jirka, Universidade de Cornell, sj42@cornell.edu
Ted
Feldpausch, Universidade de Cornell, trf2@cornell.edu
O objetivo foi analisar o efeito de tratamentos silviculturais na regeneração natural de uma floresta tropical Ombrófila Aberta Submontana, com Palmeiras, localizada no município de Juruena, MT. Foi estudada uma parcela de 100 ha, sendo que 50 ha foi explorado em 1998 com técnicas de manejo florestal de impacto reduzido (MFIR), dos quais 25 ha com corte de cipó (MFIRCC) e 25 ha sem corte de cipó (MFIRSC), e 50 ha sem intervenção (testemunha). As árvores e palmeiras da regeneração natural foram agrupadas em três estratos: (i) altura < 1,0 m; (ii) 1,0 m < altura < 3,0 m; (iii) altura > 3,0 m e DAP < 10 cm. A coleta de dados foi em janeiro de 2004 e a amostragem para cada tratamento e estrato foi de 6 parcelas, com 4 m2 (2 x 2 m), 25 m2 (5 x 5 m) e 50 m2 (5 x 10 m), respectivamente para os estratos (i), (ii) e (iii). A floresta de MFIRCC apresentou menor densidade e riqueza de cipós enquanto a testemunha maior densidade e riqueza de cipós. No entanto, floresta sob MFIRCC apresentou maior diversidade (riqueza e coeficiente de mistura) de árvores e palmeiras, seguida pela testemunha e da MFIRSC. A mesma tendência entre tratamentos foi observada para a densidade de plantas nos três estratos, tendo o estrato (i) mais de 90% das plantas da regeneração natural, seguido pelos estratos (ii) e (iii). As espécies com maior valor de regeneração natural relativa pouco variaram entre as florestas submetidas aos tratamentos.
Submetido por Carlos Alberto Moraes Passos em 25-MAR-2004
Tema Científico do LBA: LC (Mudanças dos Usos da Terra e da Vegetação)