Fechar Janela

Regeneração natural de floresta tropical Ombrófila Aberta com Palmeiras, primária, na Amazônia Meridional

Maria José de Souza Noquelli, Universidade Federal de Mato Grosso, snoquelli@ibest.com.br (Presenting)
Carlos Alberto Moraes Passos, Universidade Federal de Mato Grosso, capassos@terra.com.br
Erick Fernandes, Universidade de Cornell, ecf3@cornell.edu
Johannes Leahmann, Universidade de Cornell, cl273@cornell.edu
Susan Riha, Universidade de Cornell, sjr4@cornell.edu
Ted R. Feldpausch, Universidade de Cornell, trf2@cornell.edu
Stefan Jirka, Universidade de Cornell, sj42@cornell.edu
Elenara Gandini, Universidade Federal de Mato Grosso, gandini.nara@pop.com.br
Péricles Aquino Botelho, Universidade Federal de Mato Grosso, periclesbotelho@hotmail.com
Silvana Fuhr, Universidade Federal de Mato Grosso, sil.fu@unversiabrasil.net

O objetivo foi avaliar a regeneração natural numa floresta tropical Ombrófila Aberta de Submontana, com Palmeiras, primária, localizada no município de Juruena, MT. O estudo foi realizado em um talhão de 1.000 ha, do total de 25.000 ha, a ser submetido a exploração florestal. As árvores e palmeiras da regeneração natural foram agrupadas em três estratos: (i) altura < 1,0 m; (ii) 1,0 m < altura < 3,0 m; (iii) altura > 3,0 m e DAP < 10 cm. A amostragem para cada estrato foi feita em outubro de 2003 em 61 parcelas, de 4 m2 ( 2 x 2 m) para o estrato (i), 25 m2 (5 x 5 m) para o estrato (ii) e 50 m2 para o estrato (iii), distribuídas sistematicamente ao longo de seis transectos de 1 km. O índice de regeneração natural relativa foi determinado pelo total da frequência relativa, densidade relativa e categoria de tamanho relativa. Foram amostradas 123 espécies entre árvores (111) e palmeiras (12), sendo 38 ainda não identificadas, porém cinco de famílias conhecidas. A densidade total média foi de 40.601,6393 ind/ha, sendo 34.795,0820 ind/ha do estrato (i), 3.724,5902 ind/ha do estrato (ii) e 2.081,9672 ind/ha do estrato (iii). A diversidade da vegetação tendeu diminuir com a categoria de tamanho, considerando a riqueza de espécies – (i) 72; (ii) 74; (iii) 82 -, o coeficiente de mistura (QM) – (i) 1:483,27; (ii) 1:50,33; (iii) 1:25,39, e índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) – (i) 3,1159; (ii) 3,4274; (iii) 3,6383. Amescla-aroeira (Burseraceae), cega-corrente (Moraceae), ingá (Mimosaceae), imbaúba (Cecropiaceae) e roxinho (Caesalpinaceae) foram, respectivamente, as espécies com maior índice de regeneração natural relativo.

Submetido por Carlos Alberto Moraes Passos em 25-MAR-2004

Tema Científico do LBA:  LC (Mudanças dos Usos da Terra e da Vegetação)

Tipo de Apresentação:  Poster

ID do Resumo: 550

Fechar Janela