Conversão de Floresta Tropical em Pastagem e Sua Influência no Balanço Hídrico da Região de Ji-Paraná, Rondônia.
Kécio
Gonçalves
Leite, Universidade Federal de Rondônia, keciog@yahoo.com.br
(Presenting)
Carlos
Mergulhão Jr., Universidade Federal de Rondônia, camerg@unir.br
Fernando
Luiz
Cardoso, Universidade Federal de Rondônia, cardoso@unir.br
Fabrício
Bertoni
Zanchi, Universidade de São Paulo, faberzanchi@hotmail.com
Juliano
Alves de
Deus, Universidade Federal de Rondônia, julianoalde@yahoo.com.br
Leonardo
J. G.
Aguiar, Universidade Federal de Rondônia, veraneiro@hotmail.com
Paulo
Anderson
Renda, Universidade Federal de Rondônia, paulorenda@ibest.com.br
Anderson
Teixeira
Telles, Universidade Federal de Rondônia, andersong3@ibest.com.br
A influência do desmatamento da Amazônia no balanço hídrico foi estudada a partir de dados meteorológicos coletados durante todo o ano de 2001 em dois sítios experimentais do Projeto LBA na região de Ji-Paraná – RO, sendo um de floresta tropical e outro de pastagem. Observou-se uma redução de 23% na quantidade de precipitação e de 4% na evapotranspiração real na pastagem em relação à floresta. O estudo do balanço hídrico evidencia uma variação maior de água no perfil de solo da pastagem, sugerindo escassez de água mais severa, sendo que na pastagem o solo manteve a capacidade de campo apenas nos três primeiros e nos dois últimos meses do ano, ao passo que na floresta o solo manteve sua capacidade de campo durante 7 meses, sofrendo uma redução apenas no período menos chuvoso.
Os resultados preliminares permitem observar que, de maneira cíclica, a mudança de cobertura vegetal de floresta tropical em pastagem reduz a quantidade de água disponível no solo, ocasionando uma menor oferta de água ao processo de evapotranspiração no período menos chuvoso. Uma menor transferência de vapor à atmosfera por sua vez influencia a quantidade de chuva. Chovendo menos, há menor oferta de água para reabastecer o solo, e, desta forma, o período seco tende a se agravar.