Situação da cobertura florestal no Distrito Agropecuário da Zona Franca de Manaus: a importância da escala para espacialização das taxas de desmatamento
Eduardo
Martins
Venticinque, PDBFF/INPA, edmventi@inpa.gov.br
(Presenting)
Amanda
F
Mortati, PDBFF/INPA, amortati@inpa.gov.br
Juliana
Stropp
Carneiro, PDBFF/INPA, justropp@inpa.gov.br
Marcelo
P
Moreira, PDBFF/INPA, pinguela@inpa.gov.br
Marina
Antongiovanni
Fonseca, PDBFF/INPA, marina@inpa.gov.br
Taise
F
Pinheiro, PDBFF/INPA, taise@inpa.gov.br
Jansen
A
Zuanon, CPBA/INPA, zuaznon@inpa.gov.br
Carlos
E
Da Costa, PDBFF/INPA, cdacosta@inpa.gov.br
Analisamos a situação da cobertura florestal no Distrito Agropecuário da Zona Franca de Manaus em função de três escalas de bacias hidrográficas, englobando uma área com ~580.000 hectares. Foi realizada uma classificação supervisionada pelo método da máxima verossimilhança sobre três cenas do satélite LANDSAT TM 7. Na classificação foram criadas quatro classes: floresta, capoeiras, desmatamento (pastagens ou solos expostos) e água. Foi detectada alta integridade na cobertura vegetal para a área do distrito com 91,04% de florestas. A segunda classe com maior representatividade foi a das capoeiras com 5,7% de cobertura do distrito. As áreas desmatadas ou urbanizadas somaram um total de 2,7% da área. As maiores porcentagens de desmatamento registram-se na bacia do Rio preto da Eva, que drena uma região com acelerado processo de expansão. De qualquer maneira, esses valores não ultrapassam 6%, um índice bem baixo de eliminação da cobertura vegetal. Quando analisamos o segundo nível hierárquico podemos notar que existem bacias com cobertura florestal de 88 a 99%. Quando analisamos o terceiro nível hierárquico notamos que existem bacias com cobertura florestal de 69 a 100%. De forma geral, houve aumento na variabilidade em função de um refinamento na escala de análise.
Submetido por Eduardo Martins Venticinque em 25-MAR-2004
Tema Científico do LBA: LC (Mudanças dos Usos da Terra e da Vegetação)