Decomposição de folhas de espécies em uma Floresta de Transição Amazônia Cerrado e uma Floresta Amazônia em período de transição seco-úmido
Higo José
Dalmagro, Unemat, higodalmagro@hotmail.com
(Presenting)
Luciana
Sanches, UFMT, lsanches@hotmail.com
Kelli
Cristina Aparecida
Munhoz, Unemat, kwmm@terra.com.br
Vanessa
Aparecida
Santos, Unemat, vanessafloresta@yahoo.com.br
Leandro
Gomes de
Almeida, Unemat, leaeiou@hotmail.com
Nicolau
Priante Filho, UFMT, nicolaup@terra.com.br
José
de Souza
Nogueira, UFMT, nogueira@cpd.ufmt.br
George Louis
Vourlitis, California State University, georgev@csusm.edu
O processo de decomposição é essencial para a manutenção dos solos por produzir a reciclagem de elementos, liberando os nutrientes contidos na liteira para o solo, estando diretamente relacionado com os fatores ambientais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição de espécies de relevância em uma Floresta de Transição Amazônia - Cerrado e em Floresta Amazônica, em período seco-úmido.
O estudo realizou-se em uma área de Floresta de Transição (11°24'45"S: 55°19'30"O) e em uma área de Floresta Amazônica (9°35'56,04"S, W 55°56'11,76"O), caracterizadas por um clima tropical úmido com acentuadas variações sazonais. Nestas regiões, estão instaladas torres de coleta de dados micrometeorológicos, com 41 e 50m, na Floresta de Transição e Amazônica, respectivamente. Foram utilizados bolsas de nylon (“litter bags”) de dimensão 30 x 30 cm com malha de 2,5 x 2,0 mm cada, preenchidas com peso seco entre 2 a 5 g de folhas das espécies mais abundantes de cada área, Tovomita schomburgkii e Brosimium lactescens para Floresta de Transição, e Guarea sp. e Tetragastris sp. para Floresta Amazônica. As bolsas de nylon foram instaladas em vinte pontos de amostragem, e em cada ponto 7 bolsas. O experimento teve a duração de 129 e 118 dias, na Floresta de Transição e Amazônica, respectivamente.
A perda de matéria seca foi de 23,23% e 55,95%, em 129 e 118 dias, na Floresta de Transição e na Amazônica, respectivamente. Em ambos experimentos, se obtiveram correlações satisfatórias entre o tempo de exposição do material e o percentual de material remanescente na área em estudo. A velocidade de decomposição na Floresta Amazônica, onde a precipitação é maior, foi significativamente maior que a da Floresta de Transição devido a atividade dos microorganismos decompositores ser maior na região mais úmida.
Submetido por Higo José Dalmagro em 18-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)