Medição do Efluxo de CO2 do Solo com Câmaras Automáticas Sobre Floresta em Rondônia.
Fabrício
Berton
Zanchi, IAG/USP, fabricio@model.iag.usp.br
(Presenting)
Humberto
Ribeiro da
Rocha, IAG/UPS, humberto@model.iag.usp.br
Helber
Custódio de
Freitas, IAG/USP, helbercf@model.iag.usp.br
Bart
Kruijt, ALTERRA, Bart.Kruijt@wur.nl
Juliano
Alves de
Deus, UNIR, julianoalde@yahoo.com.br
Fernando
Luiz
Cardoso, UNIR, cardoso@unir.br
Paulo
Renda
Anderson, UNIR, paulorenda@ibest.com.br
Leonardo
J. G.
Aguiar, UNIR, veraneiro@hotmail.com
Antonio
Ocimar
Manzi, INPA, manzi@inpa.gov.br
No balanço global de carbono os fluxos de CO2 atmosféricos à superfície sobre ecossistemas têm se tornado um objeto de relevante interesse científico. O entendimento desses processos está vinculado ao papel da biosfera no controle da evapotranspiração e da emissão/remoção de gases estufa, o que desta forma está relacionado à questão de variabilidade climática regional e global. Neste trabalho foi explorada uma metodologia de medição do efluxo de CO2 (respiração do solo), utilizando-se câmaras de solo automáticas acopladas a analisador de gás no infra-vermelho (CIRAS-SC).
Os dados de respiração do solo e sua correlação com a temperatura do solo, umidade do solo, quantidade de liteira e precipitação foram estimadas à partir de dados coletados em uma área de floresta tropical na Fazenda Itapirema, Ji-Paraná-RO, no ano de 2003. Os resultados deste trabalho sugeriram dependências significativas durante todo o ano em função de umidade e temperatura do solo. Na escala do ciclo diurno e sazonal, a respiração do solo e das variáveis físicas mostraram um padrão bem definido que permitiu distinguir uma variabilidade característica em cada escala de tempo. Foram utilizados modelos matemáticos simples da respiração do solo para correlacionar a respiração com a temperatura e a umidade do solo, que se mostraram razoavelmente ajustados para o conjunto de dados.