Capacidade de Água Disponível no Solo e Suas Relações com a Fauna do Solo e as Funções Reprodutivas Vegetal: Experimento LBA Esecaflor- Caxiuanã/PA
Maria
de Lourdes Pinheiro
Ruivo, Museu Paraense Emílio Goeldi,, ruivo@museu-goeldi.br
(Presenting)
Marlúcia
Bonifácio
Martins, Museu Paraense Emílio Goeldi, marlucia@museu-goeldi.br
Samuel
Soares
Almeida, Museu Paraense Emílio Goeldi, samuel@museu-goeldi.br
Eleneide
Doff
Sotta, Universidade de Goettingen, esotta@gwdg.de
O estudo foi realizado nas parcelas do Experimento LBA-Esecaflor em Caxiaunã, Pará: Sítios A (controle) e B (experimental). Foram realizadas análises físico-hídricas e micromorfológicas, em amostras de solo indeformadas, até a profundidade de 50 cm. Avaliou-se a população e diversidade da microbiota e da mesofauna e as funções reprodutivas vegetal. As análises de umidade mostram variação no conteúdo de água no solo entre os sítios. As parcelas A e B são contíguas e apresentam o mesmo tipo de solo (Latossolo Amarelo), com características texturais e micromorfológicas semelhantes (textura média, teores médios de carbono variando de 6, 2 g/kg (A) a 6,6 g/kg (B) e predominante presença de macroporos arredondados).Os resultados mostram que na parcela B (0,102mm) a capacidade de água disponível (CAD), é menor que na parcela A (0,141mm), provavelmente pela ação da exclusão de água no solo. Os resultados indicam uma interação entre o clima, a produção primária e o funcionamento do solo. A menor disponibilidade de água na parcela B, aliada a variação sazonal, pode ser a responsável por pequenas mudanças na microbiota e mesofauna do solo, assim como na função reprodutiva vegetal com reflexos na distribuição, produção e transporte dos gases no solo. No entanto, é necessária a continuação do estudo, principalmente, considerando a variação sazonal e incluindo mais algumas parcelas com gradiente de umidade e na textura do solo.
Submetido por Maria de Lourdes Ruivo em 17-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)