Decomposição de folhas de espécies em uma Floresta Tropical de Transição em Sinop/MT em períodos de transição úmido- seco e seco-úmido
Fernando
Raiter, UFMT, raitersn@terra.com.br
(Presenting)
José
de Souza
Nogueira, UFMT, nogueira@cpd.ufmt.br
Segundo Durval
Pereira
Rezende, UFMT, floresteiro@pop.com.br
Wander
Hoeger, UFMT, wander_hoeger@yahoo.com.br
Jansen
Luiz
Trierweiler, UFMT, jansentrierweiler@ig.com.br
Luciana
Sanches, UFMT, lsanches@hotmail.com
(Presenting)
George
Sanches
Sulli, UFMT, suli@terra.com.br
(Presenting)
Nicolau
Priante Filho, UFMT, nicolaup@terra.com.br
Francisco
de Almeida
Lobo, UFMT, f_a_lobo@cpd.ufmt.br
Em termos de biomassa, as folhas de liteira representam uma parcela substancial da produção de liteira no solo, apresentando velocidade de decomposição mais elevada que a dos galhos e outros materiais, contribuindo em grande parte com o retorno de nutrientes para o solo. O objetivo deste trabalho foi verificar a decomposição de folhas de espécies de Tovomita schomburgkii e Brosimium lactescens, nos períodos de transição úmido-seco e seco-úmido. Este estudo foi desenvolvido em uma área localizada a 50 km aproximadamente de Sinop, Mato Grosso (11°24.75'S: 55°19.50'O), caracterizada por um clima tropical úmido com acentuadas variações sazonais. Nesta região foi instalada uma torre de 41 metros para a coleta de dados micrometeorológicos. Foram utilizadas bolsas de nylon (“litter bags”) de dimensão 30 x 30 cm com malha de 2,5 x 2,0 mm cada, preenchidas com peso seco entre 2 a 5 g de folhas das espécies mais abundantes de cada área, Tovomita schomburgkii e Brosimium lactescens. As bolsas de nylon foram instaladas em vinte pontos de amostragem, e em cada ponto 5 e 6 bolsas, respectivamente nos períodos de transição úmido-seco e seco-úmido.
A perda média de massa do material no período úmido-seco foi de 28,1% e no período seco-úmido foi de 23,2%, em 91 e 129 dias, respectivamente. Em ambos períodos, se obtiveram correlações satisfatórias entre o tempo de exposição do material e o percentual de material remanescente na área em estudo. Comparando-se os valores médios acrescidos dos respectivos desvios padrões para os dois períodos estudados observou-se que a velocidade de decomposição foi maior no período úmido-seco. Conclui-se que o uso da regressão para determinar a decomposição foi um bom indicador para o modelo regional.
Submetido por Fernando Raiter em 25-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)