A conversão das áreas florestais, em larga escala, na região Amazônica levará a um aumento de temperatura, com sérias mudanças no balanço global de CO2 (Fearnside et al., 1993), e possivelmente também de NO, N2O e CH4. Para ajuda a reverter essa situação, pesquisas na Amazônia têm sugerido os sistemas agroflorestais (SAFs) como alternativas ecológicas e econômicas para tornar produtivas as áreas abandonadas e/ou degradadas, ao mesmo tempo diminuindo as emissões de gases do efeito estufa. A proposta deste estudo foi de monitorar as emissões de CO2 e CH4 em diferentes usos da terra. O estudo foi realizado na Embrapa/CPAA, localizado no km 53 da BR-174 (Manaus/Boa Vista) e na Reserva Biológica do Cuieiras (INPA). Houve uma diferença significativa no fluxo de CO2 nos diferentes usos da terra e nas diferentes estações do ano. A floresta secundária e a floresta primária foram as áreas com maior fluxo de CO2 (5,94 e 6,40 µmol CO2 m-2s-1, respectivamente), e o período de maior fluxo foi o período chuvoso (6,63 µmol CO2 m-2 s-1 , na floresta secundária). O maior teor de umidade no solo foi encontrado na floresta secundária (41,4%) e o menor nas pastagens (29,8%).
Submetido por Juliete Maria Tome de Queiroz em 18-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)