Brenda
Rocha
Guimaraes, Museu Paraense Emílio Goeldi, b_rock1202@hotmail.com
(Presenting)
Eleneide
Doff
Sotta, Universidade de Goettingen, esotta@gwdg.de
Maria
de Lourdes Pinheiro
Ruivo, Museu Paraense Emílio Goeldi, ruivo@museu-goeldi.br
Edzo
Veldkamp, Universidade de Goettingen, eveldka@gwdg.de
O objetivo deste trabalho foi determinar a influência do relevo na respiração do solo. O experimento foi desenvolvido na Estação Científica Ferreira Penna localizada dentro da floresta nacional de Caxiuanã, no Pará. As florestas desta região são de terra firme e os solos são predominantemente do grupo dos Latossolos, variando de bem a excessivamente drenados e a textura varia de arenosa a argilosa. Foram identificados quatro declives na floresta onde foram estabelecidas quatro parcelas compostas de quatro tratamentos: platô, alto declive, baixo declive e baixio. Medições de respiração, umidade e temperatura do solo foram realizadas a cada três meses para consideração de mudanças sazonais no período de abril de 2002 a julho de 2003. Os resultados indicam que a temperatura e a umidade explicam respectivamente 36% e 35% do efluxo de CO2 do solo. O efluxo médio para o platô foi 3,27±0,20 µmol CO2.m2.s-1, para o alto declive foi 3,49±0,30 µmol CO2.m2.s-1, para o baixo declive foi 3,68 ±0,30 µmol CO2.m2.s-1 e para o baixio foi 3,44±0,30 µmol CO2.m2.s-1. Não houve diferença significativa entre as posições do relevo (P>0,05, n=5). Os fluxos de abril de 2002 e abril de 2003 foram sazonalmente diferentes quando relacionados com o relevo, indicando uma forte influencia das condições climáticas sobre a posição no relevo.
Submetido por Brenda Rocha Guimarães em 17-MAR-2004
Tema Científico do LBA: CD (Armazenamento e Trocas de Carbono)